terça-feira, 5 de agosto de 2014

Brochier e Maratá



Sábado, dia 02 de agosto de 2014.
Saímos de Porto Alegre em torno das 10 horas da manhã com destino à Brochier e Maratá, cidades a cerca de 53 Km de Porto Alegre, localizadas no Vale do Caí. Fomos em cinco motocicletas do nosso grupo NA ESTRADA 100: Adão (Triumph Tiger 800), Adriana (Honda CB 300), eu (Honda NC 700 X), Mauro (Suzuki V Strom 650) e Ricardo (Honda CBR 600), nesta sequência no comboio.
O ponto de encontro foi em um posto de gasolina na  Av. Edu Chaves, saída de Porto Alegre. Rumamos pela BR 116 até a Free Way (BR 290) e, depois, acessamos a BR 448 (Rodovia do Parque) até chegarmos à BR 386. Percorremos a BR 386 até a ERS 124. Por esta via chegamos à ERS 170, no município de Montenegro. Neste ponto dobramos à esquerda até a ERS 411 e, de lá, passamos por Brochier e fomos direto à pequena cidade de Maratá.
Maratá é uma pequena cidade de colonização alemã, com cerca de 2500 habitantes, cuja economia é baseada em pequenos produtores rurais. Lá visitamos duas cascatas muito interessantes. A cascata da Vitória e a Cascata de Maratá. A Cascata de Vitória fica no Parque Municipal de Vitória. É uma queda d’água de cerca de 30 metros com um lago de águas profundas. A Cascata de Maratá também é um lugar muito bonito e parece ser mais apropriado para banho. Em ambos os parques a entrada é gratuita. Como fomos em uma época do ano que normalmente não é calor, embora o dia estivesse bastante quente, não havia movimento nos parques.
De Maratá retornamos à Brochier, onde almoçamos em um restaurante familiar chamado FAAL (o nome se refere à união dos nomes do casal de proprietários). Comida caseira e de boa qualidade, com preço bastante acessível, além de proprietários muito receptivos.
Brochier também é uma pequena cidade do Vale do Caí, com cerca de 4700 habitantes. É chamada a capital do carvão vegetal, devido à produção de carvão a partir da acácia negra. Foi colonizada por dois irmãos franceses que ali chegaram na primeira metade do século XIX.
Retornamos pela ERS 411 até a ERS 470 onde, no caminho passamos pelo município de Salvador do Sul. Neste local, mais especificamente no distrito de Linha Bonita, visitamos um antigo túnel, datado de 1906. Foi o primeiro túnel curvilíneo escavado em rocha na América do Sul. Por ali, antigamente, passava uma linha férrea. Tem uma extensão de 90 metros. Vale muito à pena passar por ali.
Saímos de Linha Bonita e fomos até a entrada da cidade de Barão, onde paramos em um posto de gasolina para tomarmos um cafezinho. De lá rumamos em direção à ERS 122, iniciando nosso retorno à Porto Alegre. Por esta estrada chegamos ao município de São Leopoldo, onde retomamos à BR 116 em direção à Porto Alegre.
O trajeto todo foi de aproximadamente 285 Km. A minha Honda NC 700X fez uma média de consumo de 31 Km/litro de gasolina. Nossa velocidade de cruzeiro foi em torno de 100 Km/h.
 
Cascata da Vitória

Cascata de Maratá

Centro da Cidade de Maratá

 
Túnel

Túnel

XV Moto Serra – Bento Gonçalves



Domingo, dia 15 de Junho de 2014. Saio de Porto Alegre em torno do meio-dia, em direção à serra gaúcha. O destino é a cidade de Bento Gonçalves onde está acontecendo o XV Moto Serra, encontro de motociclismo. Desta vez vou só, sem outros motociclistas ou garupa.
Saí de Porto Alegre pela BR 290 (Free Way) e, logo em seguida acessei a BR 448 (Rodovia do Parque) percorrendo cerca de 22 Km até a cidade de Sapucaia do Sul onde acessei a BR 116 até a RS 240, já no município de Novo Hamburgo e segui até a RS 122 e, depois, até a RS 446. Este é um trajeto de excelente pavimentação e duplicada, porém com diversos controladores de velocidade. A atenção deve ser redobrada pois, apesar de ser bem sinalizada, alguns deles não tem aviso prévio. A RS 446 é uma estrada boa e de pista simples.
Cheguei em Bento Gonçalves em torno das 15 horas e me dirigi ao evento. Foram aproximadamente 130 Km de viagem muito tranqüila e prazeirosa. O encontro estava bastante interessante, com um número razoável de motos. Permaneci lá por cerca de duas horas e retornei para Porto Alegre, pelo mesmo caminho, exceto em Sapucaia do Sul onde permaneci pela BR 116 e não acessei a Rodovia do Parque.
Foram cerca de 269 Km em uma tarde de muito prazer sobre a NC 700 X.

16º Moto Show – Taquara - RS



Dia 13 de abril de 2014. Alguns amigos se reúnem na saída de Porto Alegre para rumarmos até a cidade de Taquara para participarmos do 16º Moto Show promovido pelo moto grupo Águias do Asfalto.
Saímos  um pouco depois das 10 horas da manhã, em oito morocicletas, pela BR 290,  a Free Way. Entramos na cidade de Cachoeirinha e rumamos pela ERS 020 até Taquara.
O trajeto que passa por Cachoeirinha se dá por uma longa avenida, com diversos semáforos, o que faz com que tenhamos paradas frequentes.
A ERS 020 é uma estrada tranquila, com boa pavimentação e muitas curvas. Um trajeto de pilotagem agradável, segura e bonita. Muitos pontos de apoio para eventuais paradas.
Chegamos em Taquara no final da manhã, em torno do meio-dia. Embora a distância seja curta (rodamos menos de 80 Km), mantivemos uma velocidade média baixa, aproveitando muito o passeio e a estrada.
Paramos em um posto de gasolina na entrada da cidade de Taquara e, de lá, nós dirigimos ao moto encontro.
Em torno das 13 horas fomos almoçar. Optamos por um restaurante chamado Cantina do Lago. Um local lindíssimo, com uma culinária caseira com um sabor que não lembra em nada um restaurante. Temos a sensação de estarmos comendo na casa de nossa avó. Além do mais, o preço é bastante em conta. O almoço com refrigerante sai cerca de R$ 30,00 por pessoa. Vale muito à pena.
Após um período de descanso, retornamos para Porto Alegre pela ERS 239 até Novo Hamburgo (cerca de 41Km de Taquara), onde entramos na BR 116 e rumamos por mais cerca de 43 Km até chegarmos em Porto Alegre.
      
Grupo em Taquara

Passeio de Domingo: Almoço em restaurante na zona rural do município de Glorinha – RS.



Moto Honda NC 700 X – 2013.

Domingo, dia 23 de março de 2014. Saio de Porto Alegre em torno das 11 horas da manhã, com meu filho de 11 anos, rumo ao município de Glorinha. São cerca de 50 Km pela BR 290, a Free Way, uma auto estrada com três pistas de cada lado e com boa pavimentação. Na realidade estamos em busca de um restaurante na zona rural chamado Brisa e Brasa, o qual nos foi indicado pelo amigo Ricardo Gaston.
No Km 78 da BR 290 (cerca de 24 Km de Porto Alegre), no município de Gravataí, tem uma praça de pedágio (R$ 2,35). Após, se anda por cerca de 25 Km até o acesso ao município de Glorinha. Logo ao ingressar na estrada, de acesso (Av. Quatro de Maio), que é asfaltada, se segue até o número 3260, o qual não lembro de estar à mostra na frente da casa, e que está um tanto para dentro, no grande terreno em que é situada. Tampouco existe alguma placa de sinalização em frente ao restaurante na beira da estrada, indicando o nome. Na realidade é um sítio, ao lado direito da estrada no sentido de quem está entrando em Glorinha.
Para facilitar a localização, exatamente em frente ao restaurante, à esquerda da estrada, existe uma escola chamada Álvaro Ferrugem. Fácil achar.
 O restaurante é uma casa com ambientes interno e externo, com um terraço nos fundos de onde se pode contemplar a paisagem verde e “escutar” o silêncio do campo. Ao lado da casa existe um portão que dá acesso aos fundos do terreno, onde tem várias árvores com bastante sombras para deixar a moto e sentar sob elas, em bancos de madeira.
A comida é caseira e de boa qualidade, com buffet de saladas e pratos quentes, churrasco assado na hora e sobremesa. Não é um sabor excepcional, mas é bem agradável. O preço é bastante acessível (R$ 25,00 por pessoa, sem bebida). A relação custo X benefício é bastante boa.
Após almoçarmos, sentamos à sombra das árvores junto à moto, onde ficamos conversando amenidades e intensificando a relação entre pai e filho. Hábitos saudáveis farão com que seu filho tenha uma visão saudável da vida e adquira a confiança e respeito em seus pais.
Após, retornamos para Porto Alegre, pelo mesmo caminho que nos levou à Glorinha.
Trajeto percorrido
 
Sombra das árvores nos fundos do restaurante


Porto Alegre – Osório – Santo Antônio da Patrulha – Taquara



Moto Honda NC 700 X – 2013.


Sábado, dia 22 de Março de 2014. Passeio programado para Osório (RS), com o moto grupo Bodes Estradeiros, com destino ao Rancho Ventania, de propriedade do “mano” Magno, para um churrasco de confraternização. Minha primeira viagem com o grupo. O meu batismo ou melhor, minha “iniciação”. 
O dia amanheceu com uma chuva fina. O ponto de encontro foi na saída de Porto Alegre, em um posto de gasolina onde, além de abastecermos as motos, abastecemos nosso corpo com um café. Fomos informados que, devido ao mau tempo, muitos companheiros resolveram ir de carro. Saímos em torno das 10:30 h da manhã, em quatro motocicletas e um triciclo (aliás, um belíssimo triciclo).
Rumamos pela Av. dos Estados, em direção à BR 290, a Free Way, com tempo bastante nublado, porém sem chuva. É uma auto Estrada com três pistas de cada lado e com condições excelentes. Tem duas praças de pedágios, sendo a primeira a cerca de 24 Km de Porto Alegre, no Km 78, no município de Gravataí (R$ 2,35) e outra no município de Santo Antônio da Patrulha, a cerca de 83 Km de Porto Alegre, no Km 19  (R$ 4,65). Nesta última o pagamento se dá apenas no sentido Porto Alegre – Osório.
No trajeto entre Porto Alegre e Osório há apenas um posto de combustível, no Km 80, no município de Gravataí,  a cerca de 22 Km de Porto Alegre. Ali tem um paradouro para uma reabastecida geral na moto e no piloto. Portanto, não entre neste trajeto entre Porto Alegre e Osório com pouco combustível no tanque da sua moto.
Pegamos uma chuva fina lá pela metade do caminho, sem maiores repercussões. Porém, após passarmos a praça de pedágio de Santo Antônio da Patrulha, desabou muita água. Para piorar, estávamos passando pela Lagoa dos Barros, onde geralmente sopra um vento lateral intenso. A lagoa é cercada de lendas sobrenaturais sendo que a mais conhecida fala sobre o aparecimento do fantasma de uma noiva, que ali fora assassinada e seu corpo amarrado em uma pedra e lançado à lagoa  . Assombrações à parte, o lugar é muito bonito e vale uma parada contemplativa e umas fotos.
Chegamos em Osório já no final da manhã, um tanto molhados mas sem maiores desconfortos. Fiz minha primeira viagem no grupo sendo batizado pela água (da chuva). O rancho Ventania é um lugar muito aconchegante, principalmente pela maravilhosa recepção feita pelo Magno e sua esposa. Churrasco farto com saladas fantásticas feitas pela esposa do Magno. Muita comida, muita conversa boa e, acima de tudo, muitos amigos que transbordam alegria e amizade. Fiquei por lá até a metade da tarde, quando rumei para a cidade de Taquara.
Entrei novamente na BR 290, no sentido Osório – Porto Alegre, desta vez solitário, indo até Santo Antônio da Patrulha. O acesso à cidade se dá logo após a praça de pedágio do Km 19 onde, à direita, se entra na RS 474. A distância entre o município de Osório e Santo Antônio da Patrulha é de aproximadamente 34 Km. A RS 474 é uma estrada de mão dupla simples, porém com excelente pavimentação. No cruzamento da RS 474 com a RS 30, já em Santo Antônio da Patrulha, há um paradouro chamado Da Colônia, onde se pode saborear o famoso sonho, uma delícia típica local. É claro que parei ali para um café. Depois, dei uma passeada pela cidade, onde o passado se confunde com o presente. É um dos quatro primeiros municípios do Rio Grande do Sul, cuja colonização foi açoriana. A população, segundo o IBGE em 2013, é de 39.685 habitantes em um bioma de Mata Atlântica e Pampa.
Em torno das 17:30 h parti em direção ao município de Taquara, pela RS 474. São cerca de 27 Km até a RS 239, onde termina a RS 474. A estrada, embora de pista de mão dupla simples, é muito boa. Tem uma praça de pedágio, junto ao posto da Polícia Rodoviária, onde as motos são isentas.  Ao chegar na RS 239, se segue à esquerda por aproximadamente 14 Km até chegarmos à Taquara.
Taquara é uma cidade antiga e muito aconchegante, com uma população estimada, em 2013, de 56.896 habitantes em um bioma de mata atlântica e de colonização alemã.
Já tarde da noite retornei para Porto Alegre (88,8 Km). Saí de Taquara pela RS 239 em direção à BR 116, na cidade de Novo Hamburgo. São aproximadamente 40 Km em uma estrada excelente e com diversos controladores de velocidade. A estrada é pedageada, porém as motos são isentas. Em Novo Hamburgo acessei a BR 116 até o município de Esteio, onde acessei a BR 448, chamada de Rodovia do Parque, estando a aproximadamente 32 Km de Porto Alegre. A distância entre Novo Hamburgo e Esteio é de aproximadamente 20 Km. É uma estrada nova, muito bem sinalizada e com quatro pistas em cada lado, além de pouco movimentada naquele horário. O problema é que na Rodovia do Parque não existe posto de combustível. Eu já estava com apenas duas barras no marcador de combustível da moto e, ainda na BR 448, uma barras apagou permanecendo apenas a última, piscando, sinalizando que o combustível estava chegando ao fim. Mesmo assim insisti na tentativa de chegar em casa sem necessitar reabastecer a moto pois, pelos meus cálculos, o combustível restante no tanque seria suficiente para chegar em Porto Alegre. Caso fosse necessário, existem saídas alternativas para se retornar para a BR 116, onde se encontra alguns postos de combustível. O trajeto pela BR 116 é um pouco menor em relação à BR 448. Cerca de 5 Km de diferença. Optei pelo trajeto um pouco mais longo, acessando a Rodovia do Parque (BR 448), por ser uma estrada nova e com menos movimento.
Cheguei em Porto Alegre e fui reabastecer a moto. Rodei 290,1 Km com um consumo médio de gasolina comum de 26 Km / litro.
Rota Percorrida

Porto Alegre – Gramado – Taquara



Moto Honda NC 700 X – 2013.

Saída de Porto Alegre no final da manhã do dia 05 de abril de 2014, junto com meu filho, com destino a Gramado. A distância é de, aproximadamente, 140 Km. Um dia quente mas que, na estrada, não chega a comprometer.
Rumamos pela BR 116, passando pelos municípios da região metropolitana de Porto Alegre (Canoas, Esteio e Sapucaia do Sul) e pelo Vale dos Sinos, onde estão os municípios de São Leopoldo e Novo Hamburgo, em direção à serra gaúcha. Até Novo Hamburgo a estrada é duplicada. A partir daí a estrada passa a ser de pista simples, com boas condições de pavimentação onde se inicia a Rota Romântica.
A Rota Romântica se trata de um roteiro que contempla 14 municípios a partir do Vale dos Sinos até a serra gaúcha, com uma paisagem serrana e um clima mais ameno. A estrada tem muitas curvas e um visual incrível, com pontos de onde se pode parar com segurança para contemplar a belíssima paisagem. A região é de colonização alemã, com gastronomia, cultura e arquitetura típicas.
Após Novo Hamburgo, passamos pelos municípios de Ivoti, Dois Irmãos, Morro Reuter, Santa Maria do Herval, Presidente Lucena, Linha Nova, Picada Café e Nova Petrópolis.
Parada para o almoço na Tenda do Umbu. A tenda do Umbu é um ponto de referência para os motociclistas que passam pela Rota Romântica. Localizada no Km 203 da BR 116, no município de Picada Café. Um local com boa infra-estrutura para viajantes que por ali passam. No restaurante tem, inclusive, local para se deixar capacetes e jaquetas ou outros acessórios. A comida é bastante agradável e cumpre com o que se propõe, embora não seja algo que se possa referenciar como algo marcante. Para quem não deseja almoçar, tem uma lanchonete. O local é muito bonito e a parada ali é obrigatória para quem faz esta viagem. O astral é muito legal, com dezenas de motos estacionadas que chega a parecer um moto encontro.
Subimos pela BR 116 até o município de Nova Petrópolis, onde se passa por dentro da cidade, que é pequena e com clima europeu. Um lugar muito bonito e que também vale permanecer por algum tempo para conhecer melhor. Para se ter uma idéia, na praça da cidade (Praça das Flores) tem um labirinto verde, formado por ciprestes plantados em círculos. É diversão garantida para crianças e adultos.  A partir dali, rumamos pela ERS 235 em direção à Gramado. Antes de chegar a Gramado tem uma praça de pedágio, livre para motos.
Chegamos em Gramado à tarde. A cidade promovia a Chocofest, a festa do chocolate, o que fez com que estivesse lotada de turistas. Gramado também é bastante conhecida por seus chocolates.
Em Gramado não falta o que fazer ou o que ver. Tem atividades para todos os gostos e idades. Como bons motociclistas, fomos visitar o Harley Motor Show, um museu temático dedicado às motocicletas Harley Davidson. O lugar é fantástico.  Fica localizado no subsolo do Dreamland Museu de Cera, um local bastante interessante embora algumas imagens fiquem bastante longe de se parecer com seus modelos. Porém, outras imagens transmitem a sensação de estarmos frente à frente com o personagem real. Ficam localizados na Avenida das Hortênsias, nº 5507, abertos das 8 às 18 horas. Pode-se comprar um pacote de ingressos com direito a entrar, também, no Super Carros e no Hollywood Dream Cars, ambos na Avenidas da Hortênsias, próximo ao museu da Harley.
O Super Carros é um museu de carros esportivos com Ferrari, Lamborghini, Porsche, Camaro e outros esportivos bastante seletos. Caso esteja disposto a desembolsar um dinheiro a mais (não é nada barato), se pode passear pela cidade na carona (um pouco menos caro) ou pilotando (mais caro) uma destas supermáquinas. Já o Hollywood Dream Cars é um museu temático de carros antigos (não deu tempo para entrarmos neste último).
Após a visita aos museus, fomos fazer um lanche no centro da cidade. As opções gastronômicas de Gramado são diversas e para todos os gostos. Não se pode deixar de saborear o chocolate quente, mais indicado, é claro, em dias frios.
Saímos de Gramado já à noite em direção à cidade de Taquara, descendo a serra pela RS 115. São, aproximadamente, 40 Km entre Gramado e Taquara. A estrada é de pista simples, cheia de curvas e com poucos pontos de ultrapassagem com segurança, o que faz com que tenhamos que redobrar os cuidados. Tem uma praça de pedágio no município de Três Coroas, isento para motocicletas. Após Três Coroas se passa pelo município de Igrejinha e, depois, se chega em Taquara.
Dormimos em Taquara e, no dia seguinte, rumamos para Porto Alegre pela RS 020. Uma estrada também com muitas curvas e de pista simples mas, como toda esta região por onde passamos, o pavimento está em boas condições, proporcionando uma pilotagem tranquila. A distância até Porto Alegre é de aproximadamente 80 Km, passando pelos municípios de Gravataí e Cachoeirinha.

Tenda do Umbu

Morro da Borússia / Osório – RS.



Vista do alto do Morro da Borússia
Moto Honda NC 700 X – 2013.
Moto Honda CBR 600  -  2013.


Cascata da Borússia
Dia 01 de maio de 2014. Saímos de Porto Alegre às 10:30 horas da manhã em direção ao município de Osório. As duas motos, com garupas. O ponto de encontro foi o Posto Shell da Av. Edu Chaves, na saída de Porto Alegre.  Rumamos pela Av. Dos Estados até a BR 290. De lá seguimos até o limite entre Porto Alegre e Cachoeirinha, quando entramos na cidade através da Av. Flores da Cunha. Esta é uma avenida bastante movimentada e com diversos semáforos e radares. O trânsito é um pouco complicado devido aos motoristas de final de semana. Por duas vezes fomos “fechados” por carros dirigidos por condutores desatentos.
Fomos até a cidade de Gravataí, de onde acessamos a RS 030. A estrada é conhecida como a “estrada velha” para o litoral norte do estado do Rio Grande do Sul, pois o principal caminho é a BR 290, uma auto estrada. Com muitas curvas, a RS 030 é muito bonita e com pavimentação excelente. A paisagem é linda, passando por diversas entradas de propriedades rurais e quiosques à beira da estrada que vendem produtos coloniais.
Uma parada obrigatória é no Restaurante Da Colônia, no município de Santo Antônio da Patrulha, a cerca de 52 Km de Gravataí. O local oferece além de diversos produtos coloniais, lanches diversos e o famoso sonho de Santo Antônio da Patrulha o qual, pessoalmente, não é algo que eu goste muito. A cidade também é famosa pelas rapaduras e pelas cachaças, ali fabricadas.
Continuamos pela RS 030 até o município de Osório, onde está localizado o Morro da Borússia, que é uma elevação de aproximadamente 400 m. Subimos o morro pela OS 480, uma estrada municipal asfaltada, com muitas curvas. Muito legal. Na subida paramos para almoçar no Restaurante da Dodô. Comida excelente e preço honesto. O local também vende souvenirs e tem uma decoração bastante peculiar que, para entender, só vendo “in loco”. Tem, inclusive, local apropriado para deixarmos os capacetes.
Após o almoço seguimos por cerca de 4 Km até a Cascata da Borússia. O último km é de estrada sem pavimentação (chão batido), mas bem tranquila. A cascata é um parque verde muito bonito, com um rio com cascatas que, no verão, é possível até um banho, desde que se tome os devidos cuidados, pois o local tem pontos profundos e com muitas pedras além, é claro, das corredeiras. Existem várias placas de advertência que, uma vez seguidas, a brincadeira fica tranqüila. Também há diversas churrasqueiras ao ar livre. O valor para ingresso no parque é de R$ 7,00 por pessoa.
Após sairmos do parque, fomos até o mirante. A vista é algo espetacular, podendo se enxergar a cidade de Osório inteira e, no horizonte, se consegue visualizar a cidade de Tramandaí, o oceano Atlântico e as diversas lagoas do município, além do parque eólico de Osório. No local existe uma plataforma para a prática de vôo livre. Na subida encontramos pessoas praticando skatismo e ciclismo, o que alerta para um cuidado maior.
Saímos do mirante do Morro da Borússia e descemos até a cidade de Osório, onde paramos para um cafezinho no restaurante Maquiné, ponto bastante conhecido de quem viaja ao litoral norte do Rio Grande do Sul. Saímos de lá em torno das 18 horas e seguimos pela RST 101 até o município de Capivari do Sul, por uma distância de cerca de 45 Km. A estrada passa pelo parque eólico  de Osório e pela margem leste da Lagoa dos Barros. O visual é espetacular. Neste ponto pegamos um vento muito forte mas que não chegou a comprometer a pilotagem de forma significativa. O vento permaneceu por praticamente todo o trajeto, porém de forma menos intensa após sairmos da área da lagoa. Mais adiante fomos brindados com uma chuva não muito intensa e que também não atrapalhou a viagem. Mesmo com a chegada da noite e com a chuva, a visibilidade estava bastante razoável.
Em Capivari do Sul seguimos pela ERS 040 por cerca de 55 Km até o município de Viamão e, de lá, até Porto Alegre.
O percurso total foi de cerca de 250 Km e a minha NC 700 X fez uma média de consumo acima dos 29 Km/litro de gasolina comum. Uma excelente média ainda se levarmos em consideração que estava com garupa.
A companhia dos amigos que nos acompanharam também foi extremamente agradável e divertida, o que faz com que o que já é ótimo se torne ainda melhor.

Porto Alegre - Barra do Ribeiro



Moto Honda NC 700 X

Sábado, dia 29 de março de 2014. Saímos de Porto Alegre à tarde, com destino ao município de Barra do Ribeiro, distante cerca de 60 Km. Um dia de muito calor. Comigo, na garupa, meu filho de 11 anos, companheiro de algumas pequenas jornadas até aqui.
Rumamos pela BR 116, ao sul, em direção a esta pequena cidade, que fica às margens do Lago Guaíba e da Lagoa dos Patos. Pilotamos por 50 Km na BR 116, até chegarmos ao entroncamento com a RST 709, que dá acesso à cidade. Deste ponto, andamos mais 10 Km até chegamos em Barra do Ribeiro.
A cidade é pequena e sem maiores atrativos turísticos. Porém, a praia onde há o encontro do Lago Guaíba com a Lagoa dos Patos, é muito bonita e com árvores que nos proporcionam sombras, o que faz o lugar ser muito agradável. Como era um dia muito quente, embora fora do verão, encontramos algumas pessoas ali.
Após uma pequena caminhada pela  areia, saímos em busca de um lugar para tomarmos um café. Encontramos apenas uma loja de conveniências de um posto de combustível. O pessoal bastante simpático, assim como o local. Ali permanecemos algum tempo e aproveitei para reabastecer a moto.  A moto teve um consumo médio de 28,85 Km/l, considerando que já havia rodado um pouco dentro de Porto Alegre (média cidade e estrada).


PORTO ALEGRE - SÃO JOSÉ DO NORTE – CASSINO, VIA BR 101.



Moto Honda NC 700 X - 2013

7:30 h. Parei para abastecer a moto e tomar um café no posto Shell da Carlos Gomes. Moto de tanque cheio (será?). O frentista levou um tempão para abastecer alegando que a bomba de combustível tem muita pressão. Tanques cheios, o meu e o da moto. Vamos lá.

Saí do posto Shell às 7:44 h. Até agora tudo tranquilo, exceto pelo sono que vem batendo. Parei em Capivari do Sul para um café com energético. Agora são 9:10 h. De volta para a estrada.

Com 202 Km rodados, cerda de 10:45 h,  cheguei em Mostardas, onde parei para abastecer. Estava com meio tanque e teria combustível suficiente para chegar a São José do Norte (média de 30 Km/l). De lá parti direto para São José do Norte. Mais 155 Km de Estrada, aproximadamente. Apenas duas paradas breves para tirar umas fotos.

A estrada está muito boa, com exceção de alguns trechos com muitos buracos entre Palmares do Sul e Mostardas mas que, de moto, não chega a comprometer, desde que se tenha maior atenção e reduza a velocidade. Talvez de carro seja mais complicado passar por estes trechos.

Cheguei em São José do Norte em torno de 12:40 h. Após uma breve conversa com um engraxate de apelido Pato Donald ( imitação perfeita do personagem de Walt Disney),  que limpava minhas botas,  retirando os insetos, fui almoçar um peixinho frito no restaurante Brisa Mar (bom e barato).
Uma conversa rápida com a prima Fabiana, que trabalha na cidade.
Optei por atravessar para Rio Grande de lancha. Temos a opção de balsa ou lancha, quando se trata de transportar a moto. A lancha é ligeiramente mais cara porém, como me pareceu que sairia mais cedo, embora o horário programado seria o mesmo da balsa, resolvi ir de lancha mesmo (R$ 8,75).

Chegada em Rio Grande às 14:40 h, de onde rumei para a praia do Cassino, a maior do mundo, que fica a 22 Km da cidade.

Viagem tranquila e confortável.


BR 101
Praia do Cassino - Rio Grande - RS