Salto do Yucuman e Ametista do Sul
Marcos e Renata: BMW R 1250 GS Adventure HP
Humberto e Marina: BMW R 1200 GS Adventure Rally
Quinta-feira, dia 03 de junho de 2021.
O destino é o noroeste do Estado do Rio Grande do Sul onde visitaremos o Parque Estadual do Turvo e iremos conhecer o Salto do Yucuman, a mais extensa queda d’água longitudinal do mundo. Em nosso roteiro de viagem também está a cidade de Ametista do Sul, conhecida como a Capital Mundial da Pedra Ametista. Neste primeiro dia de viagem fomos até a cidade de Tenente Portela, distante aproximadamente 23 Km do Parque Estadual do Turvo.
Saímos de Porto Alegre em torno das 9h30min da manhã, seguindo pela Av. dos Estados até a BR 290 (3,7 Km) acessando o sentido oeste e seguindo até a BR 448 – Rodovia do Parque - (2,3 Km), seguindo até a BR 386 (13 Km). Na BR 386 seguimos em direção ao noroeste do Estado. Após cerca de 127Km paramos para tomarmos um café no Café Colonial Stacke, às margens da rodovia, no município de Marques de Souza. Um local bastante agradável e simples, com diversos produtos coloniais muito saborosos. Vale à pena experimentar o pastel. É nosso ponto de parada costumeiro cada vez que passamos pela região.
A BR 386 é duplicada até o município de Lajeado, cerca de 35 Km antes de chegarmos ao Café Stacke. A partir de Lajeado a rodovia passa a ser de pista simples, com um trânsito de caminhões bastante intenso e com poucos pontos de ultrapassagem, além de algumas subidas onde estes acabam por trafegar em baixa velocidade se formando imensas filas veículos. Necessário paciência e muita prudência.
Saindo do Café Stacke seguimos por mais 178 Km pela BR 386 até o Posto Papagaio, no município de Sarandi, onde almoçarmos em um restaurante bastante razoável e com um atendimento excelente.
Após a parada para o almoço, continuamos pela mesma rodovia por mais 94 Km até a BR 472, à esquerda da via, seguindo por mais 43 Km, passando pelas pequenas cidades de Taquaruçu do Sul, Vista Alegre e Palmitinho até a cidade de Tenente Portela, onde ficamos hospedados. Esse trajeto é repleto de lombadas, quase todas sem sinalização antecipando sua presença, o que requer maior atenção.
Chegamos na cidade de Tenente Portela no final da tarde, rumando direto para o Hotel Aracê, onde nos fora informado ser o melhor da cidade. O hotel é muito simples e sem qualquer atrativo maior, oferecendo um conforto mínimo aceitável. O atendimento é cordial, porém bastante impessoal. Encerramos o dia com 461,7 Km rodados desde a saída de Porto Alegre.
Tenente Portela é uma cidade do noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, com uma população aproximada de 14 mil habitantes. Tem sua economia baseada na agropecuária, comércio, serviços e pequenas indústrias. O município, antes distrito de Três Passos, se emancipou em 1955. O nome da cidade se deu em alusão ao Tenente Mário Portela, membro da Coluna Prestes durante a revolução de 1924. A cidade é bastante simples e sem maiores atrativos.
Na manhã seguinte, dia 04 de junho, sexta-feira, saímos do hotel em torno das 8h45min através da rodovia RS 330 com destino ao Parque Estadual do Turvo, na cidade de Derrubadas. A distância entre Tenente Portela e Derrubadas é de aproximadamente 18 Km restando, ainda, mais 4,6 Km até a entrada do Parque. A rodovia é de excelente pavimentação e com uma paisagem fantástica.
Chegamos na entrada do Parque Estadual do Turvo em torno das 9h15min. O Parque Estadual do Turvo compreende uma área de 17.491,40 hectares, cerca de 50% a área do município de Derrubadas, abrigando animais como pumas, antas, catetos, veados e aves diversas. É considerado o último local onde existe a onça pintada no Rio Grande do Sul. Além de sua principal atração que é o Salto do Yucumã, existem algumas trilhas que podem ser percorridas a pé. O parque está aberto entre quinta e segunda-feira, das 8 horas às 17 horas, com horário de entrada até às 15 horas. Existe um limite de 464 pessoas por dia, o que faz necessário reservar a visitação com antecedência. O valor do ingresso é de R$ 18,51 por pessoa (junho de 2021) e é recomendável fazer reserva com antecedência devido ao número limitado de visitantes diários. Também é solicitado que seja marcado horário para a entrada no parque, o que me pareceu não ser uma norma muito rígida. Logo na entrada fica o estacionamento e uma casa que abriga uma central de informações com guias, um museu com alguns animais empalhados da fauna da região e um pequeno quiosque para a venda de souvenirs. Do lado de fora tem um pequeno trailer para lanches rápidos. Informações podem ser obtidas pelo site https://parquedoturvo.wordpress.com/.
Para se chegar ao Salto do Yucumã se deve seguir por uma estrada sem pavimentação de 15 Km em meio à floresta. Essa estrada, por estar em sua maior parte encoberta pelas árvores, é bastante úmida e facilmente acumula barro, principalmente em dias de chuvas, ficando com a trafegabilidade mais difícil. Na chegada nos fora informado que a estrada não estaria em boas condições para ser percorrida de motocicleta, pois havia muito barro estando muito escorregadia. Conversamos com alguns outros motociclistas que ali estavam os quais haviam tentado transpor a distância sem sucesso. Embora tenhamos sido desencorajados, insistimos em ver de perto a situação. Realmente a estrada apresentava vários trechos com bastante barro, porém passível de serem transpostos. O percurso se dá em meio à mata fechada da reserva do Parque Estadual do Turvo, o que faz com que chegue pouco sol à estrada, permanecendo molhada em vários trechos. É um trajeto belíssimo, com a mata ao redor e um verde exuberante. Este trajeto também pode ser percorrido de carro ou com um transporte coletivo local. Este último, porém, necessita ser agendado com antecedência pois nem sempre está disponível no parque. Ao fim destes 15 quilômetros se chega a uma área aberta como uma clareira onde a infraestrutura é mínima. Existem ali apenas sanitários e um quiosque coberto. O único comércio de alimentos é um trailer de lanches que, naquele dia, estava fechado. A partir deste ponto se percorre a pé uma trilha com cerca de 600 metros até chegarmos no Salto do Yucuman. É recomendável levar água e alimentos, pois a infraestrutura para alimentação é precaríssima.
O Salto do Yucumã é uma fenda com 1800 metros de comprimento por onde o rio Uruguai derrama suas águas, formando a maior queda d’água do mundo em extensão, criando uma das maravilhas naturais do Estado do Rio Grande do Sul. A largura do canal é de aproximadamente 30 metros, com uma profundidade que varia entre 90 e 120 metros e quedas entre 12 e 15 metros de altura. Em dias nos quais o rio Uruguai está muito cheio ocorre o emparelhamento dos dois níveis, desaparecendo a extensa queda d’água. O lugar é de uma beleza indescritível e vale muito a pena ser visitado. Nesta região o rio Uruguai faz divisa entre o Brasil e a Argentina. O Salto do Yucumã é um verdadeiro paraíso ecológico que merece ser visitado e admirado por todos (http://www.turismoderrubadas.com.br/salto-yucuma.php).
Saindo do Parque Estadual do Turvo retornamos à cidade de derrubadas com a intenção de almoçarmos. Encontramos apenas um restaurante que nos fora indicado. Um bom lugar e com uma comida bastante simples.
Derrubadas é um pequeno município da região com uma população de cerca de 3.300 habitantes, fazendo fronteira fluvial com a Argentina através do Rio Uruguai. A pequena cidade poderia passar desapercebida se não fosse pela presença do famoso Salto do Yucuman em seu território. O nome se deve à exploração de madeira para exportação para Argentina e Uruguai, estimulada pelo General Flores da Cunha, na época interventor do Estado, que deu a concessão ao seu amigo Pedro Garcia para exploração da madeira da região. Com a instalação do Estado Novo em 1937, sendo Flores da Cunha deposto do cargo, Pedro Garcia perdeu sua concessão abandonando a região. Os primeiros colonos que depois ali chegaram encontraram uma grande área de mata com as árvores arrancadas, passando a chamar a localidade de Derrubadas. O município foi distrito de Tenente Portela até 1990, quando foi emancipado. A economia principal é a agropecuária, com pouca expressão de comércio e indústrias.
A região é repleta de belezas naturais, incluindo a área do Parque Estadual do Turvo e culminando com o Salto do Yucuman. Chama a atenção a ausência de investimento no turismo por parte das cidades de Derrubadas e Tenente Portela, pois em nenhuma das duas encontramos qualquer infraestrutura que possa apoiar o turismo da região. Podemos entender que no interior do Parque Estadual do turvo, por seu apelo à preservação da natureza, não seria conveniente grandes estruturas de turismo, porém na região externa ao parque poderia existir um complexo turístico com restaurantes, pousadas e hotéis com incentivo ao turismo ecológico, criando empregos e gerando uma maior renda para estes dois municípios.
Saindo de Derrubadas fomos até a localidade de Barra do Guarita que faz divisa com o Estado de Santa Catarina. Retornamos pela mesma rodovia RS 330 até Tenente Portela, seguindo pela BR 472 por mais 5,6 Km, onde acessamos a BR 163 à esquerda da rodovia. Após percorrermos 6,5 Km chegamos à pequena localidade de Vista Gaúcha. Após a entrada de Vista Gaúcha foi construído uma nova rodovia que desvia da BR 163, por onde se percorre mais 19,4 Km até chegar à Barra do Guarita, cidade gaúcha às margens do rio Uruguai fazendo divisa com o Estado de Santa Catarina. Na margem oposta está a cidade catarinense de Itapiranga. A travessia neste ponto se dá por balsa que funciona 24 horas por dia.
Após passarmos para o lado catarinense fizemos um passeio para conhecer Itapiranga. A cidade é situada em um morro, com ladeiras bastante íngremes sobre as quais se pode ter uma belíssima visão da região e do próprio rio Uruguai. A cidade é muito agradável e organizada. Logo na chegada procuramos um local para tomarmos café, o que não foi difícil encontrar. Na avenida principal existem algumas opções de padarias e cafeterias. A cordialidade dos moradores de Itapiranga também nos chamou bastante a atenção, seja aqueles que solicitamos algum tipo de informação ou aqueles que nos atenderam no comércio local.
O nome Itapiranga vem do idioma Tupi significando “Pedra Vermelha”. A cidade surgiu da ideia de formar um núcleo germânico-católico na década de 1920. A população, segundo o IBGE 2016, é de 16.736 habitantes. Está situada a uma altitude de 206 metros. A economia é baseada na agricultura e pecuária. A maior festa do município é a Oktoberfest, sendo Itapiranga considerado o berço desta festa no Brasil. A cidade também se destaca no esporte através do futebol infantil e adulto amador, assim como na patinação. Vale muito à pena conhecer Itapiranga e, mesmo sendo mais distante do Parque do Turvo, ficamos com a impressão de ser a melhor escolha de hospedagem para na região.
Saindo de Itapiranga retornamos para Tenente Portela. À noite, após um breve passeio pela cidade, jantamos em uma pizzaria bastante razoável e com um bom atendimento. Neste dia rodamos 141,4 Km.
Na manhã do dia 05 de junho, sábado, saímos de Tenente Portela em direção à cidade de Ametista do Sul. Retornamos pela BR 472 por 43 Km até chegarmos à BR 386, onde acessamos à esquerda por mais 7,4 Km até a cidade de Frederico Westphalen. Em Frederico Westphalen entramos na RS 591 onde percorremos 24 Km até a cidade de Ametista do Sul. Neste último trajeto se percorre cerca de 8 Km em estrada sem pavimentação e com muitas pedras, porém bastante firme e tranquilo.
Ametista do Sul é conhecida como a capital mundial da pedra ametista. Inicialmente habitada pelos índios Caiganges, teve sua colonização no início do século XX. Na década de 1940 surgiram os primeiros núcleos habitacionais com os moradores se dedicando à agropecuária. Na mesma época os agricultores descobriram as primeiras pedras ametistas encontradas em suas lavouras, árvores e nos córregos de rios iniciando, assim, a exploração destas pedras principalmente de ametistas. Nos anos de 1970 ocorre um grande desenvolvimento da exploração das pedras semipreciosas, quando empresas de exportação investem na região e a extração destas pedras, até então feitas através de poços, passa a ser feita pela escavação de túneis que chegam a vários quilômetros de extensão. O então distrito de São Gabriel, pertencente ao município de Planalto, começa a se tornar uma cidade, sendo emancipada no ano de 1992, recebendo o nome de Ametista do Sul em referência à pedra semipreciosa abundante na região. Com o passar dos anos, devido seu crescimento econômico, o município recebeu reconhecimento nacional e internacional. Tamanho reconhecimento fez com que em 2015 a pedra ametista fosse escolhida como o mineral símbolo do Estado do Rio Grande do Sul.
Chegamos em Ametista do Sul ainda pela manhã e nos direcionando para conhecermos um garimpo em atividade. Lá fomos recepcionados pelo Ederson, guia do garimpo com quem havíamos feito contato no dia anterior, e pelo Gilberto, garimpeiro responsável. Estes nos levaram ao interior da mina, nos dando uma aula sobre a história dos garimpos na região e o funcionamento da mina. A forma como fazem a demonstração é um show à parte. Após a visita guiada tivemos a oportunidade de fazermos um passeio de moto pelo interior da mina. Jamais imaginei fazer um off road em um local como aquela. Uma experiência incrível. Deixo aqui o contato deles, ppis é um passeio imperdível. Emerson: (55)99682.6457; Gilberto: (55)99637.2124.
Saindo do garimpo fomos almoçar em um restaurante construído no interior de uma mina desativada, chamado Restaurante Belvedere. O lugar é belíssimo o que faz com que a comida, que não tem nada de especial, passe desapercebida. Neste restaurante recebi o maior presente da viagem ao conhecer uma menina encantadora chamada Nicoly, apaixonada por motociclismo, que veio ao meu encontro pedindo para tirar fotos da minha moto. Conversamos bastante sobre motos e pude perceber que ela já entende bastante do assunto. Antes de nos despedirmos fui presenteado com uma pedra que hoje guardo entre os objetos com significativo valor que possuo. Através da Nicoly também tive a oportunidade de conhecer virtualmente seu padastro, também motociclista, o qual espero poder encontrar em breve.
Após o almoço fomos conhecer o Ametista Parque Museu. O lugar também muito bonito e preparado para o turismo conta com um passeio no interior de uma mina desativada, em um veículo preparado. Também ali existe um restaurante, uma cervejaria, um pub e uma vinícola, todos no interior das minas. Ainda no parque existe um museu de pedras semipreciosas, uma loja temática assim como atividades ao ar livre.
No final da tarde, após passearmos pela cidade, fomos tomar um café em uma cafeteria incrível chamada Pedra Café. Um lugar sensacional e que também deve ser visitado em Ametista do Sul.
Ficamos hospedados em um hotel bastante simples, porém bastante acolhedor e superior ao que havíamos ficado em Tenente Portela.
Ficamos hospedados no Hotel Ferrari (Av. Brasil, 457 – Centro). O local é simples, porém bastante acolhedor e superior ao que havíamos ficado em Tenente Portela.
A pequena cidade de Ametista do Sul tem uma população estimada, segundo CENSO 2020, de 7.409 habitantes. A principal atividade econômica vem do extrativismo mineral, responsável por 75% da economia local, seguida pela agricultura e pecuária. Atualmente a vitivinicultura vem crescendo no município, com perspectivas de um grande incremento no crescimento do município para os próximos anos. O turismo também é bastante incentivado e voltado à exploração das pedras semipreciosas, com restaurantes, hotéis, visitação à minas de pedras semipreciosas e outras tantas atrações. O aspecto esotérico das pedras está representado na praça central onde foi construída uma pirâmide com seu interior revestido por ametistas. A igreja matriz, em frente à praça central, também tem seu interior todo revestido por ametistas e outras pedras semipreciosas, tornando o templo como uma das atrações turísticas da cidade.
No final do dia havíamos rodado 84,1 Km.
À noite, enquanto jantávamos em um restaurante próximo ao hotel, iniciou um temporal que se manteve com chuva forte durante toda a madrugada.
Na manhã seguinte iniciamos nosso retorno para Porto Alegre sob chuva. Saímos de Ametista do Sul pela RS 591 por cerca de 8 Km até a RS 324 por onde seguimos por 80,5 Km até a RS 404, passando pelas cidades de Planalto, Trindade do Sul e Ronda Alta. Seguimos pela RS 404 por mais 24 Km até a BR 386, passando por Rondinha e Sarandi, sem que a chuva desse trégua em todo o trajeto. Em Sarandi paramos novamente no Posto Papagaio logo no início da BR 386, quando deixamos a chuva para trás.
Continuamos pela BR 386 por mais 124 Km até o Parque das Tuias, um parador às margens da rodovia no município de Fontoura Xavier, onde paramos para almoçar. O local é ponto turístico na região, porém a comida está longe de ser atrativa. Serve apenas para aplacar a fome. Após o Parque das Tuias andamos mais 127 Km pela BR 386 até a localidade de Tabaí onde paramos para abastecermos as motos e, de lá, seguimos direto para Porto Alegre, andando mais 53 Km até a BR 448, 12 Km até a BR 290 e mais 2 Km até a entrada de Porto Alegre, pela BR 116. Chegamos em casa às 17h06min, com 437,8 Km rodados percorridos no dia.
Foi um passeio coroado de momentos maravilhosos junto com minha esposa e os amigos Humberto e Marina. Lugares belíssimos que não podem deixar de serem conhecidos. A imponência e beleza do Salto do Yucuman, a simplicidade de Derrubadas, a acolhedora Itapiranga e a turística e organizada Ametista do Sul são locais que jamais esqueceremos.
Dados do computador de bordo:
Tempo de pilotagem: 16h59min.
Tempo parado: 64h56min.
Total percorrido: 7643 Km
Velocidade média: 72 Km/h
Consumo de combustível: 18,1 Km/l
|
Tenente Portela |
|
Tenente Portela |
|
Estrada para o Salto do Yucuman, dentro do Parque Estadual do Turvo |
|
Final da estrada. |
|
Início da Trilha das Onças |
|
Trilha do Yucuman. Leva direto ao Salto do Yucuman. |
|
Salto do Yucuman |
|
Salto do Yucuman |
|
Salto do Yucuman |
|
Salto do Yucuman |
|
Salto do Yucuman |
|
Salto do Yucuman |
|
Trilha do Salto do Yucuman |
|
Derrubadas |
|
Derrubadas |
|
A caminho de Barra do Guarita / Itapiranga |
|
Balsa sobre o rio Uruguai entre Barra do Guarita e Itapiranga |
|
Itapiranga |
|
Rio Uruguai |
|
Chegando em Ametista do Sul |
|
Chegando em Ametista do Sul |
|
Mina em atividade |
|
Ametista Parque Museu |
|
Ametista Parque Museu |
|
Ametista Parque Museu |
|
Cervejaria dentro de uma mina desativada no Ametista Parque Museu
|
|
Passeio pelo interior de uma mina no Ametista Parque Museu |