Sábado, dia
15 de Novembro de 2014. O destino é Florianópolis, SC, para encontrar o amigo
Álvaro Mittelman, do Rio de Janeiro, que vem trazendo sua Yamaha XT 600 a qual deixará em Porto Alegre para, em dezembro, sairmos em viagem para o Uruguai e
Argentina, junto com o Jorge e o Renan Moreira, de Pinheiro Machado (Honda CB
300). Esta viagem irei postar aqui no blog, também.
Saí de Porto
Alegre às 9:45 h, pela Av. dos Estados até a BR 290 (Free Way). Desta vez
sozinho. Aproveitei para testar um intercomunicador que ganhei do amigo e
colega Diego. Conectei por Bluetooth com meu IPhone, emparelhando com muita
facilidade. Já na saída de Porto Alegre o aparelho soltou do capacete devido
ao atrito com meu protetor de pescoço. Necessitei parar e recolocá-lo antes
mesmo de chegar à BR 290. Nos próximos quilômetros notei que, com o aumento da
velocidade, o ruído do vento inviabilizava o som do aparelho, mesmo com aumento
do volume tanto do intercomunicador como do telefone celular. Resultado: Mais
uma breve parada à beira da estrada para retirar toda a parafernalha.
Reavaliarei em outro momento o que se pode fazer para melhorar esta situação e,
assim que obtiver um resultado definitivo, posto aqui no blog.
Após cerca de
15 quilômetros do ponto de partida, no Km 80 da BR 290, no município de Gravataí, parei no paradouro
Graal Posto Rota 80, onde fiquei por cerca de 20 minutos. O local é bem
estruturado, com posto de combustível, restaurante e lanchonete.
Segui viagem
pela BR 290, ao norte. Logo em seguida passei pelo primeiro pedágio (R$ 2,55,
para motos), ainda em Gravataí. Continuando pela BR 290, no município de Santo
Antônio da Patrulha tem outra praça de pedágio (R$ 5,15 para motos). Boa
rodovia, com três pistas de cada lado e velocidade máxima de 110 Km/h. Logo após
o pedágio de Santo Antônio da Patrulha a estrada passa ao lado da Lagoa dos
Barros, o que nos proporciona um visual belíssimo, como melhor descrito em
outras postagens aqui no blog.
Após 96 Km
pela BR 290, cheguei à cidade de Osório, onde entrei na BR 101. A estrada está
muito boa, duplicada porém com diversos controladores de velocidade. Velocidade
máxima de 110 Km/h, porém com pontos de redução da velocidade para 80 Km/h
sendo que nestes também podemos encontrar controladores de velocidade. Muita
atenção! Após cerca de 4 Km na BR 101, à direita, há o paradouro Maquiné. Nesta
região do litoral norte do Rio Grande do Sul existem, pelo menos, quatro paradouros
desta mesma rede sendo este último quase em frente a outro da mesma rede, porém
no sentido contrário da estrada. No município de Maquiné, na localidade de
Morro Alto, existe um túnel com cerca de 1800 m de extensão, cuja velocidade é
de 80 Km/h e com controladores de velocidade em seu interior.
Segui pela BR
101, passando pelo município de Torres, com 186 Km de viagem, onde havia
programado a próxima parada. A
divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina está a 1 Km após o acesso à
Torres. Neste ponto se percebe uma diferença bastante grande entre o asfalto da
BR 101, com piora na qualidade da pavimentação, o que permanece por cerca de 20
Km, voltando a se ter uma qualidade muito boa. Cerca de 12 Km, após a entrada
em Santa Catarina, existe um paradouro à direita da estrada, chamado Japonês,
onde pensei parar. Porém, por uma distração, estava na pista da esquerda ao
avistar a entrada, o que me impossibilitou acessar o local. Agora já com 200 Km
rodados. Só me restou seguir viagem e procurar um novo ponto de parada. O
problema é que após a duplicação da BR 101, os postos de combustíveis ficaram,
em sua maioria, fora da estrada. Consegui parar no município de Maracajá, no
Posto Mazzuco onde tem um restaurante e lanchonete (Restaurante Rizzotto). O
local é simples e o restaurante serve comida a quilo pelo preço de R$ 31,90/Kg.
Ali eu estava a cerca de 200 Km de Florianópolis. Após abastecer a moto, fazer
um pequeno lanche e uma descansada sob a sombra de uma árvore, às 13:34 h
reiniciei a viagem. O consumo médio da moto foi de 23 Km por litro de gasolina.
Entre os Km
340 e 337 da BR 101, no município de Tubarão, a estrada se torna de pista
simples e duas mãos, além de um asfalto já bastante danificado. Logo em seguida
volta ao normal.
No município
de Laguna está sendo realizado uma obra na rodovia com construção de túneis e
uma ponte, o que faz com que haja um grande congestionamento que, de carro se
pode levar horas ali parado. A situação é tão crítica que ambulantes vendem
diversos produtos em meio aos carros parados. Consegui continuar andando com a
moto pelo corredor porém, é claro, com velocidade bastante reduzida, variando
entre 20 e 40 Km/h. Chama a atenção que muitos motoristas, principalmente de
caminhões, facilitam a passagem das motos.
Minha próxima
parada se deu aos 383 Km de viagem, no
município de Imbituba em um paradouro chamado Posto Simon. O local é muito bom
e bastante amplo. Vale à pena chegar. Ali descansei um pouco mais, acredito que
por uns 45 minutos, e ainda tive a oportunidade de conversar com um grupo de
motociclistas de Blumenau (SC), que retornavam após uma viagem à Serra do Rio
do Rastro. Fiz contato com o Álvaro, que já estava entrando em Florianópolis.
Deste ponto
fui direto até Florianópolis. Logo em seguida deste local existe um outro
paradouro (Graal) que apenas vi da estrada, porém me pareceu muito bom,
também. Fica no Km 369 da BR 101. No Km 340 existe uma praça de pedágio com o
valor de R$ 0,90 para as motos. Estava a cerca de 80 Km de Florianópolis.
Cheguei no
hotel, em Florianópolis, pontualmente às 16:58 h, com 464 Km rodados desde
minha saída de Porto Alegre, às 9:45 h da manhã.
Escolhi o
hotel pelo aplicativo HOTELS.COM. Não tive nenhuma dificuldade em fazer a
reserva. O escolhido foi o HOTEL VALERIM CENTER, localizado na rua Felipe
Schmidt, número 554. Escolhi um quarto duplo com um preço de diária de R$
147,00. Ao chegar, fui atendido
por duas recepcionistas e um outro funcionário, que me comunicaram que o Álvaro
já havia chegado. Fui informado que não havia lugar para deixarmos as motos, pois a
garagem do hotel já estava lotada. Perguntei o motivo de não haver a
informação desta possibilidade quando da reserva, ao que alegaram ser uma reserva do site e não do hotel,
o que não seria de sua responsabilidade. Perguntei, então, onde encontrar um
estacionamento, ao que uma das jovens indicou um em frente. Dirigi-me ao local
indicado e percebi que estava aberto porém sem ninguém para cuidar. Voltando ao
hotel perguntei sobre a situação e, a mesma funcionária informou que no sábado
à noite não há guarda ali e que, ao sairmos pela manhã, caso ainda o guarda do
domingo não houvesse chegado, poderíamos retirar as motos sem pagar. Não
acreditei no tamanho absurdo que estava ouvindo. Além disso, o tom da conversa
sempre foi com ar de “pouca vontade”. Três pessoas completamente despreparadas
para atendimento em uma recepção de hotel, além de arrogantes. O quarto,
bastante simples, tinha o conforto razoável dentro do esperado para o padrão do
hotel e com boas condições de limpeza. Equipado com um frigobar, porém vazio. A
TV a cabo tem uma péssima recepção, com os canais com imagem muito ruim. O
chuveiro é elétrico o que, para esta época do ano não compromete muito. É um hotel que eu não voltaria e
tampouco recomendaria como hospedagem, já que Florianópolis é uma cidade
turística e, certamente, com opções bem melhores em termos de atendimento. O
café da manhã é bastante razoável e atendido por uma funcionária extremamente
simpática e atenciosa.
Encontramos
um estacionamento a uns 30 metros do hotel, coberto, com seguro contra roubo e
recepção 24 horas. Pagamos R$ 12,00 por cada moto para deixar das 22:30 h até
às 8 horas da manhã seguinte.
À noite fomos
visitar uns familiares na praia dos Ingleses, ao norte da Ilha de
Florianópolis. Fica cerca de 35 Km do centro, seguindo pela SC 401 até o trevo
da SC 403, onde se entra à direita. Na SC 401 existe uma praça de pedágio
desativada, porém com controladores de velocidade. Também se deve ter muita
atenção, pois a velocidade ali é reduzida. Na volta aproveitei para reabastecer a moto.
Fez uma média de 20 Km/l de gasolina. O aumento do consumo atribuo à velocidade
um pouco mais elevada que o de costume.
Saímos de
Florianópolis às 8:30 h de domingo, dia 16 de novembro, pela BR 101 em direção
ao sul. Fizemos a primeira parada no município de Tubarão para o Álvaro
reabastecer a moto. Seguimos viagem por mais alguns quilômetros quando
encontramos a estrada bloqueada, pois iria ocorrer a destruição de uma ponte
logo em frente e ali teríamos que permanecer por cerca de meia hora parados.
Neste momento um morador local, em uma Honda Titan 125, nos conduziu por dentro
da cidade de Tubarão, fazendo um desvio e novamente acessando a BR 101 além do
ponto de bloqueio.
Seguimos
viagem com mais uma breve parada para reabastecimento a cerca de 42 km de
Torres. O consumo médio da minha moto ficou em 28 Km/litro de gasolina. Viemos
em uma velocidade mais baixa em relação à que empreendi na ida para
Florianópolis.
Chegamos em
Torres em torno das 12:30 horas e fomos ao local do Moto Beach, encontro de
motos que estava acontecendo na cidade, onde encontramos os amigos do Na Estrada 100. Fomos almoçar
no restaurante Mariskão, na beira da praia. O lugar é bastante simples e cumpre
com o que se propõe, além de preço bom.
Saímos de
Torres às 15:40, retornando junto com os amigos do Na Estrada 100. Fizemos mais
uma parada em torno das 16:45 h no Paradouro Maquiné, próximo a Osório e, após
um tempo de conversas e cafés, seguimos para Porto Alegre pela BR 290.
Chegamos em
Porto Alegre às 19 horas, com 1018 Km rodados. Antes de ir para casa ainda
passamos em um posto de lavagem para limpeza das nossas companheiras de viagem.
O local fica na Rua Voluntários da Pátria, próximo à Av. São Pedro. Funciona 24
horas e cobra R$ 25,00 por moto. O serviço é muito bem feito.
Nesta viagem
a minha NC completou os 10.000 Km rodados, me proporcionando muitos momentos de
felicidade e prazer.
Em Maracajá |
Saída de Florianópolis |
Na Estrada 100 no restaurante Mariskão, em Torres - RS |
Viva perfeitamente a sua história com a sua motocicleta dos sonhos.
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