terça-feira, 25 de novembro de 2014

Florianópolis - SC


Sábado, dia 15 de Novembro de 2014. O destino é Florianópolis, SC, para encontrar o amigo Álvaro Mittelman, do Rio de Janeiro, que vem trazendo sua Yamaha XT 600 a qual deixará em Porto Alegre para, em dezembro, sairmos em viagem para o Uruguai e Argentina, junto com o Jorge e o Renan Moreira, de Pinheiro Machado (Honda CB 300). Esta viagem irei postar aqui no blog, também.
Saí de Porto Alegre às 9:45 h, pela Av. dos Estados até a BR 290 (Free Way). Desta vez sozinho. Aproveitei para testar um intercomunicador que ganhei do amigo e colega Diego. Conectei por Bluetooth com meu IPhone, emparelhando com muita facilidade. Já na saída de Porto Alegre o aparelho soltou do capacete devido ao atrito com meu protetor de pescoço. Necessitei parar e recolocá-lo antes mesmo de chegar à BR 290. Nos próximos quilômetros notei que, com o aumento da velocidade, o ruído do vento inviabilizava o som do aparelho, mesmo com aumento do volume tanto do intercomunicador como do telefone celular. Resultado: Mais uma breve parada à beira da estrada para retirar toda a parafernalha. Reavaliarei em outro momento o que se pode fazer para melhorar esta situação e, assim que obtiver um resultado definitivo, posto aqui no blog.
Após cerca de 15 quilômetros do ponto de partida, no Km 80 da BR 290,  no município de Gravataí, parei no paradouro Graal Posto Rota 80, onde fiquei por cerca de 20 minutos. O local é bem estruturado, com posto de combustível, restaurante e lanchonete.
Segui viagem pela BR 290, ao norte. Logo em seguida passei pelo primeiro pedágio (R$ 2,55, para motos), ainda em Gravataí. Continuando pela BR 290, no município de Santo Antônio da Patrulha tem outra praça de pedágio (R$ 5,15 para motos). Boa rodovia, com três pistas de cada lado e velocidade máxima de 110 Km/h. Logo após o pedágio de Santo Antônio da Patrulha a estrada passa ao lado da Lagoa dos Barros, o que nos proporciona um visual belíssimo, como melhor descrito em outras postagens aqui no blog.
Após 96 Km pela BR 290, cheguei à cidade de Osório, onde entrei na BR 101. A estrada está muito boa, duplicada porém com diversos controladores de velocidade. Velocidade máxima de 110 Km/h, porém com pontos de redução da velocidade para 80 Km/h sendo que nestes também podemos encontrar controladores de velocidade. Muita atenção! Após cerca de 4 Km na BR 101, à direita, há o paradouro Maquiné. Nesta região do litoral norte do Rio Grande do Sul existem, pelo menos, quatro paradouros desta mesma rede sendo este último quase em frente a outro da mesma rede, porém no sentido contrário da estrada. No município de Maquiné, na localidade de Morro Alto, existe um túnel com cerca de 1800 m de extensão, cuja velocidade é de 80 Km/h e com controladores de velocidade em seu interior.
Segui pela BR 101, passando pelo município de Torres, com 186 Km de viagem, onde havia programado a próxima parada.  A divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina está a 1 Km após o acesso à Torres. Neste ponto se percebe uma diferença bastante grande entre o asfalto da BR 101, com piora na qualidade da pavimentação, o que permanece por cerca de 20 Km, voltando a se ter uma qualidade muito boa. Cerca de 12 Km, após a entrada em Santa Catarina, existe um paradouro à direita da estrada, chamado Japonês, onde pensei parar. Porém, por uma distração, estava na pista da esquerda ao avistar a entrada, o que me impossibilitou acessar o local. Agora já com 200 Km rodados. Só me restou seguir viagem e procurar um novo ponto de parada. O problema é que após a duplicação da BR 101, os postos de combustíveis ficaram, em sua maioria, fora da estrada. Consegui parar no município de Maracajá, no Posto Mazzuco onde tem um restaurante e lanchonete (Restaurante Rizzotto). O local é simples e o restaurante serve comida a quilo pelo preço de R$ 31,90/Kg. Ali eu estava a cerca de 200 Km de Florianópolis. Após abastecer a moto, fazer um pequeno lanche e uma descansada sob a sombra de uma árvore, às 13:34 h reiniciei a viagem. O consumo médio da moto foi de 23 Km por litro de gasolina.
Entre os Km 340 e 337 da BR 101, no município de Tubarão, a estrada se torna de pista simples e duas mãos, além de um asfalto já bastante danificado. Logo em seguida volta ao normal.
No município de Laguna está sendo realizado uma obra na rodovia com construção de túneis e uma ponte, o que faz com que haja um grande congestionamento que, de carro se pode levar horas ali parado. A situação é tão crítica que ambulantes vendem diversos produtos em meio aos carros parados. Consegui continuar andando com a moto pelo corredor porém, é claro, com velocidade bastante reduzida, variando entre 20 e 40 Km/h. Chama a atenção que muitos motoristas, principalmente de caminhões, facilitam a passagem das motos.
Minha próxima parada se deu aos 383 Km de viagem, no município de Imbituba em um paradouro chamado Posto Simon. O local é muito bom e bastante amplo. Vale à pena chegar. Ali descansei um pouco mais, acredito que por uns 45 minutos, e ainda tive a oportunidade de conversar com um grupo de motociclistas de Blumenau (SC), que retornavam após uma viagem à Serra do Rio do Rastro. Fiz contato com o Álvaro, que já estava entrando em Florianópolis.
Deste ponto fui direto até Florianópolis. Logo em seguida deste local existe um outro paradouro (Graal) que apenas vi da estrada, porém me pareceu muito bom, também. Fica no Km 369 da BR 101. No Km 340 existe uma praça de pedágio com o valor de R$ 0,90 para as motos. Estava a cerca de 80 Km de Florianópolis.
Cheguei no hotel, em Florianópolis, pontualmente às 16:58 h, com 464 Km rodados desde minha saída de Porto Alegre, às 9:45 h da manhã.
Escolhi o hotel pelo aplicativo HOTELS.COM. Não tive nenhuma dificuldade em fazer a reserva. O escolhido foi o HOTEL VALERIM CENTER, localizado na rua Felipe Schmidt, número 554. Escolhi um quarto duplo com um preço de diária de R$ 147,00.  Ao chegar, fui atendido por duas recepcionistas e um outro funcionário, que me comunicaram que o Álvaro já havia chegado. Fui informado que não havia lugar para deixarmos as motos, pois a garagem do hotel já estava lotada. Perguntei o motivo de não haver a informação desta possibilidade quando da reserva, ao que alegaram  ser uma reserva do site e não do hotel, o que não seria de sua responsabilidade. Perguntei, então, onde encontrar um estacionamento, ao que uma das jovens indicou um em frente. Dirigi-me ao local indicado e percebi que estava aberto porém sem ninguém para cuidar. Voltando ao hotel perguntei sobre a situação e, a mesma funcionária informou que no sábado à noite não há guarda ali e que, ao sairmos pela manhã, caso ainda o guarda do domingo não houvesse chegado, poderíamos retirar as motos sem pagar. Não acreditei no tamanho absurdo que estava ouvindo. Além disso, o tom da conversa sempre foi com ar de “pouca vontade”. Três pessoas completamente despreparadas para atendimento em uma recepção de hotel, além de arrogantes. O quarto, bastante simples, tinha o conforto razoável dentro do esperado para o padrão do hotel e com boas condições de limpeza. Equipado com um frigobar, porém vazio. A TV a cabo tem uma péssima recepção, com os canais com imagem muito ruim. O chuveiro é elétrico o que, para esta época do ano não compromete muito.  É um hotel que eu não voltaria e tampouco recomendaria como hospedagem, já que Florianópolis é uma cidade turística e, certamente, com opções bem melhores em termos de atendimento. O café da manhã é bastante razoável e atendido por uma funcionária extremamente simpática e atenciosa.
Encontramos um estacionamento a uns 30 metros do hotel, coberto, com seguro contra roubo e recepção 24 horas. Pagamos R$ 12,00 por cada moto para deixar das 22:30 h até às 8 horas da manhã seguinte.
À noite fomos visitar uns familiares na praia dos Ingleses, ao norte da Ilha de Florianópolis. Fica cerca de 35 Km do centro, seguindo pela SC 401 até o trevo da SC 403, onde se entra à direita. Na SC 401 existe uma praça de pedágio desativada, porém com controladores de velocidade. Também se deve ter muita atenção, pois a velocidade ali é reduzida. Na volta aproveitei para reabastecer a moto. Fez uma média de 20 Km/l de gasolina. O aumento do consumo atribuo à velocidade um pouco mais elevada que o de costume.
Saímos de Florianópolis às 8:30 h de domingo, dia 16 de novembro, pela BR 101 em direção ao sul. Fizemos a primeira parada no município de Tubarão para o Álvaro reabastecer a moto. Seguimos viagem por mais alguns quilômetros quando encontramos a estrada bloqueada, pois iria ocorrer a destruição de uma ponte logo em frente e ali teríamos que permanecer por cerca de meia hora parados. Neste momento um morador local, em uma Honda Titan 125, nos conduziu por dentro da cidade de Tubarão, fazendo um desvio e novamente acessando a BR 101 além do ponto de bloqueio.
Seguimos viagem com mais uma breve parada para reabastecimento a cerca de 42 km de Torres. O consumo médio da minha moto ficou em 28 Km/litro de gasolina. Viemos em uma velocidade mais baixa em relação à que empreendi na ida para Florianópolis.
Chegamos em Torres em torno das 12:30 horas e fomos ao local do Moto Beach, encontro de motos que estava acontecendo na cidade,  onde encontramos os amigos do Na Estrada 100. Fomos almoçar no restaurante Mariskão, na beira da praia. O lugar é bastante simples e cumpre com o que se propõe, além de preço bom.
Saímos de Torres às 15:40, retornando junto com os amigos do Na Estrada 100. Fizemos mais uma parada em torno das 16:45 h no Paradouro Maquiné, próximo a Osório e, após um tempo de conversas e cafés, seguimos para Porto Alegre pela BR 290.
Chegamos em Porto Alegre às 19 horas, com 1018 Km rodados. Antes de ir para casa ainda passamos em um posto de lavagem para limpeza das nossas companheiras de viagem. O local fica na Rua Voluntários da Pátria, próximo à Av. São Pedro. Funciona 24 horas e cobra R$ 25,00 por moto. O serviço é muito bem feito.
Nesta viagem a minha NC completou os 10.000 Km rodados, me proporcionando muitos momentos de felicidade e prazer.
Em Maracajá

Saída de Florianópolis

Na Estrada 100 no restaurante Mariskão, em Torres - RS

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