Sou natural
da cidade do Rio Grande, RS, onde fica a praia do Cassino, a maior praia do
mundo em extensão. Embora tenha saído da minha cidade natal aos 5 anos de
idade, dos meus 51 anos de vida não houve um verão que eu tivesse deixado de ir
ao Cassino. Lá é o meu refúgio onde, junto aos meus familiares, me sinto muito
feliz. Porém, em todos esses anos, nunca andei mais do que 15 ou 20 Km pela
orla. Sempre ouvi histórias de aventureiros e trabalhadores que faziam esse
trajeto, o que me despertava o desejo de conhecer toda a extensão da maior
praia do mundo.
No último
verão, enquanto estava lá, veio a idéia de fazer o percurso de moto. Convidei,
então, alguns amigos que possuem big trails e, o único que realmente resolveu
encarar foi o Humberto.
Fui para a
internet estudar o trajeto e planejar a viagem. Entrei em diversos sites e
conversei com algumas pessoas que supostamente conheciam o trajeto. Dentre as
variáveis a serem consideradas, o tempo e a direção dos ventos são bastante
importantes e muito citados nos locais pesquisados. No percurso existem vários
arroios que correm em direção ao mar, ficando interpostos no caminho. Nas
épocas chuvosas, estes arroios estão com maior volume de água, dificultando a passagem.
Também se deve evitar os dias de vento sul, pois o trajeto que escolhemos foi
do norte para o sul (saindo do Cassino e terminando na Barra do Chuí), o que faz
com que enfrentemos o vento de frente. Para piorar, o vento sul faz com que a
maré fique mais alta, diminuindo consideravelmente a faixa de areia podendo,
inclusive, dependendo do fluxo da maré, não ter como trafegar pela praia
fazendo com que se fique preso no meio do nada, até que o mar volte a baixar.
Após o período
de planejamento, chegou o dia da viagem. Saímos de Porto Alegre em torno das
8:20 horas da manhã do feriado do dia 21 de abril de 2016. Eu, na minha Triumph
Tiger XCX 2015 e o Humberto também em uma Triumph Tiger XC 2014. Optamos por
fazer um caminho mais longo, pela BR 101, o qual aumenta a viagem até a praia
do Cassino, em Rio Grande, em cerca de 85 Km quando comparado ao trajeto
habitual, pela BR 116.
Seguimos pela
auto estrada BR 290 em direção norte, por cerca de 23 Km (tem uma praça de
pedágio no Km 78, no município de Gravataí) acessando a rodovia RS 118, à
esquerda. Esta é uma rodovia de pista simples, com asfalto razoável. Por ali
seguimos por mais 16 Km, até chegarmos na rodovia RS 040, no município de
Viamão, onde acessamos a nossa esquerda, em direção leste, por 53 Km até o
município de Capivari do Sul. A estrada também é de pista simples, com
pavimentação adequada, porém com muitos pontos de difícil ultrapassagem e
alguns controladores de velocidade. Em Capivari do Sul paramos para nos
hidratarmos no MC Centro Comercial, um bom local para descansar um pouco. Neste
local ocorre o cruzamento entre a RS 040 e a BR 101, a qual acessamos à
direita, em direção ao sul, seguindo por mais 99 Km até o município de
Mostradas. A BR 101 também é uma rodovia simples e, neste trajeto, o asfalto
apresenta trechos bastante danificados, com grandes buracos.
Em Mostardas
abastecemos as motos e fizemos uma breve visita ao sogro do Humberto. De lá
seguimos por mais 189 Km até São José do Norte. A partir de Mostardas a BR 101
passa a ter um asfalto de qualidade muito boa, oferecendo maior segurança.
Chegamos em São José do Norte às 13:15 horas. A cidade é vizinha a Rio Grande,
separadas por um canal que liga a Lagoa dos Patos ao Oceano Atlântico. A
travessia é feita por embarcações, já que não existe ponte que faça a ligação
entre as duas cidades. São José do Norte é um município com cerca de 27.000
habitantes, cuja economia é baseada na agricultura. Foi declarado a Capital
Nacional da Cebola, por ser o maior produtor do país. Está localizada entre a
Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico.
Ali
aguardamos a balsa que leva os veículos entre as duas cidades. Em feriados,
como no nosso caso, os horários são reduzidos. Conseguimos embarcar na balsa
que sairia às 14 horas, porém saindo com um considerável atraso. O valor para
transportar motocicletas é de R$ 6,00 e o trajeto, de cerca de 6 Km, dura em
torno de 40 minutos.
São José do Norte |
São José do Norte |
Chegamos em
Rio Grande em torno das 15 horas. Ao desembarcarmos estava nos aguardando o amigo Ocimar, também motociclista
(Honda NC 700 X)com quem tenho amizade desde a minha infância. Após andarmos um
pouco pela cidade à procura de algum restaurante (não havíamos almoçado)
descobrimos que naquele horário não havia mais nenhum em funcionamento. Nos
restou um sanduíche de pão francês, presunto e queijo (aqui é chamado
“recheada”) com café, em uma loja de conveniências de um posto de combustíveis.
Seguimos os
três para o balneário do Cassino, distante cerca de 25 Km do centro da cidade
do Rio Grande e que faz parte do município.
Rio Grande
está localizada no sul do Rio Grande do Sul, entre as lagoas dos Patos e Mirim
e o oceano Atlântico. Tem uma população aproximada de 207 mil habitantes. Foi
fundada em 1737, sendo a cidade mais antiga do Rio Grande do Sul e cujo nome
foi atribuído em alusão à desembocadura da Lagoa dos Patos no Oceano Atlântico,
também responsável pelo nome do estado. A colonização foi principalmente feita
por portugueses, o que pode ser nitidamente percebido por sua arquitetura. A
economia é baseada em indústrias, setor portuário e agricultura.
Rio Grande - Docas do Cais do Porto. Ocimar (NC Branca), Humberto e eu |
Rio Grande - Mercado Público |
O balneário
Cassino, originalmente denominado Vila Siqueira, é um bairro da cidade do Rio
Grande. Foi fundado no final do século XIX, sendo o balneário mais antigo do
Brasil. Tem uma população em torno de 30 mil habitantes. O Cassino é a maior
praia do mundo em extensão, segundo o Guiness Book, com cerca de 230 Km.
À noite
abastecemos as motos e levamos, cada um, um galão com 5 litros extra de
gasolina. Preparamos as motos, lubrificamos as correntes com spray específico e
passamos WD 40 (não é propaganda; apenas nos foi recomendado) nas partes
metálicas das motos com o intuito de proteção contra a maresia. Compramos água
e alimentos para levarmos, pois o trajeto é deserto.
No dia
seguinte, 22 de abril, iniciamos nosso objetivo principal: atravessar de moto a
maior praia do mundo, percorrendo a distância entre Cassino e Chuí. Saímos do
Cassino às 8 horas da manhã. A praia deserta mostrava uma face completamente
diferente da que estamos habituados nos meses de verão. Seguimos pela praia em
direção ao sul. Logo nos primeiros metros já passamos pelo primeiro dos
inúmeros arroios que cruzam a faixa de areia em direção ao mar.
Preparo das motos na noite anterior à travessia |
Após cerca de
15 Km chegamos aos restos do Navio Altair, embarcação que encalhou na costa nos
anos 70, permanecendo até os dias de hoje, em progressiva deterioração. Ali enfrentamos o primeiro problema,
quando atolamos as motos na praia. Com muita sorte, consegui tirar minha moto
do atoleiro, porém não foi possível com a do Humberto. Naquele momento passavam
dois pescadores que nos ajudaram a fazer o regate da motocicleta do meu amigo.
Saída do Cassino |
Início do caminho, na praia |
Navio Altair |
Prosseguimos
nosso caminho até que, alguns Km à frente, passou por nós um grupo de
motociclistas fazendo o mesmo trajeto. Logo adiante encontramos o grupo parado
junto ao primeiro farol da praia, o Farol Sarita, distante cerca de 55 Km do
balneário. Este farol foi
inaugurado em 1909, com 26m de altura, levando o nome de uma embarcação
naufragada no local. Inicialmente era uma torre metálica que, devido à
corrosão, foi substituída por outra metálica em 1929 e, em 1952 foi esta foi
substituída por uma torre de alvenaria, com 33 metros.
Os
motociclistas que ali estavam eram o pessoal do Curso de Bigtrail Floripa, de
Florianópolis, do site O Nômade ( www.onomade.net
) do motociclista e documentarista Vantuir Boppre, que também é responsável
pelo documentário Caminhos da América. Os instrutores do curso são o Vantuir e
o Jackson Feuback, ambos pilotos muito experientes e com diversos títulos
conquistados. Fomos muito bem recebidos pelo grupo, do qual faziam parte
motociclistas do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e, é claro, de Santa Catarina.
O grupo era composto por 18 motociclistas e duas camionetes de apoio. Após algum tempo de conversas e novas
amizades, seguimos nosso caminho, com a tranqüilidade de sabermos que não
estaríamos sós naquele trajeto de praia deserta.
O percurso
pela orla da praia do Cassino é muito imprevisível, com variações constantes do
solo entre água do mar, água dos arroios em diferentes profundidades, areia
molhada (firme) e areia solta, além de desníveis em todo o trajeto, com vários
degraus e ondulações. Isto faz com que a pilotagem tenha que ser feita, quase
todo o tempo, em pé sobre as pedaleiras, com o corpo deslocado para trás e com maior
aceleração nos momentos de areia solta. Desta forma, baixamos o centro de
gravidade da moto e aliviamos o peso sobre a roda da frente, que é a parte que
nos faz perder o controle ao estar mais enterrada na areia, sofrendo frenagem
brusca por ação do solo. A maior aceleração, neste momento, faz com que a
tração aumentada empurre a moto em linha reta, aumentando o controle do piloto,
mantendo sua trajetória. É muito importante que o controle de tração e o ABS
estejam desligados naquelas motos que possuem estes equipamentos pois, caso
contrário, a tração controlada irá dificultar a manutenção da trajetória e o
chão é quase certo. Lembrar sempre que quando desligar sua moto, ao ligá-la
novamente revisar se estes controles não foram reativados automaticamente, que
é o que acontece com a Tiger 800. Em uma de nossas paradas esqueci de
reprogramar o controle de tração e ABS para a posição desligada o que me levou
ao chão alguns Km após. Nas muitas passagens pela água, seja atravessando as
ondas do mar que terminam na orla, seja nos arroios, conforme a profundidade,
se eleva uma cortina de água impedindo a visibilidade do piloto. Neste caso é
conveniente manter uma boa distância da moto a sua frente e torcer que não
tenha algum obstáculo no caminho.
Grupo do Curso de Big Trail Floripa junto ao Farol Sarita |
Continuando
pela praia, chegamos ao Farol do Albardão, a cerca de 145 Km do balneário. O
farol foi inaugurado em maio de 1909, sendo o primeiro dos faróis construídos
entre a cidade do Rio Grande e o Uruguai, com uma torre de ferro com 35 m de
altura. A atual torre foi construída em 1948 e tem 44 m de altura. Junto ao
farol está a sede da Estação Ecológica do Taim, chamado de “pantanal gaúcho”. O local serve de apoio para os
aventureiros que por ali passam, mesmo não sendo essa sua função. É importante
ter autorização do 5º Distrito Naval para visitação embora, pelo que andei
pesquisando, nunca é negado ajuda a quem necessita.
Farol do Albardão |
Farol do Albardão |
Na praia |
À medida que
vamos nos aproximando do extremo sul, a praia vai sofrendo gradativa
modificação, com uma maior inclinação da terra em direção ao mar e uma areia
com aspecto diferente.
Durante o
percurso atolei minha moto por três vezes, assim como também aconteceu com o
Humberto, sendo ajudado pelo pessoal do Curso de Big Trail Floripa, com os
quais nos encontramos novamente mais adiante e prosseguindo juntos até o final.
É muito fácil atolar as motos nas areias do Cassino, o que ocorreu também com
alguns dos pilotos do curso, assim com também é muito comum as motos paradas
terem o apoio do pé de descanso afundados na areia, levando-as ao chão.
Durante a
viagem percebemos o quanto é importante para pilotos com pouca experiência de
off road e nenhuma de praia, como era nosso caso, não fazerem este trajeto em
menos do que quatro ou cinco motocicletas. É impossível retirar sozinho uma
moto com o peso de uma big trail, quando atolada na praia. A probabilidade de
perder a moto e ficar preso no meio do nada é muito grande. Mesmo em duas
pessoas a situação é bastante crítica. Essa dica não encontrei em nenhum dos
sites onde pesquisei e acho que é uma das mais importantes que posso deixar
aqui. Também o uso de baús carregados contribui bastante para o aumento de
peso, porém a presença destes creio ajudar em possíveis quedas, impedindo que a
moto prense a perna do piloto no solo.
Quanto mais
perto do final de nossa jornada, se percebe um acúmulo cada vez maior de uma
espuma oriunda do mar que invade a areia, impedindo adequada visibilidade do
solo. O visual das motos passando por entre estas espumas é muito bonito, porém
não ver ao certo por onde estamos passando também deixa o trajeto mais
perigoso.
Próximo ao
Hermenegildo existe um trecho chamado conchal que dizem ser perigoso, o qual
não passamos sobre ele devido a maré estar mais alta, segundo nos informaram.
Ainda no Hermegildo a faixa de areia é estreita o que faz com que, em momentos
de maré muito alta, não tenha passagem pela praia.
Passamos pela
praia do Hermenegildo com cerca de 208 Km desde a saída do centro do Cassino,
percorrendo mais cerca de 15 Km até chegarmos à Barra do Chuí, divisa do Brasil
com o Uruguai.
A chegada na
Barra do Chuí se deu em torno das 15:50 horas, com 7:50 horas de viagem e 223
Km de praia. A emoção tomou conta de todos. O momento é impossível de ser
expresso em palavras. A conquista de um desafio tem um sabor muito pessoal e
intenso. As motos tapadas de sujeira, roupas e as botas completamente molhadas
e cheias de areia, a adrenalina e o medo que nos acompanharam durante todo o
trajeto, passam a ser parte de um troféu pessoal que agora pode ser exposto na
estante de nossa alma, onde podemos contemplá-lo a qualquer momento em nossas
memórias.
Chegada na Barra do Chuí |
Humberto - Barra do Chuí |
Barra do Chuí |
A companhia
do grupo do Curso de Bigtrail Floripa foi um fator muito importante no sucesso
de nossa jornada. Além da maior segurança proporcionada, nos passaram dicas
muito valiosas de pilotagem naquela situação. Sem falar, é claro, dos novos
laços de amizade criados.
Saindo da
Barra do Chuí, nos separamos do grupo que retornou para Rio Grande pela estrada
e nós permanecemos na cidade do Chuí durante a noite. Passamos em um posto de
gasolina para reabastecer as motos. Não foi necessário utilizar a gasolina
extra que levamos nos galões, mas chegamos na reserva. Recomendo levar este
combustível extra. Tiramos o excesso de sujeira das motos com água doce e
novamente as pulverizamos com WD 40 e lubrificamos as correntes. Ao abrir os
baús, percebi que havia entrado água tanto nos laterais como no top case.
Utilizo baús nacionais de alumínio da marca Roncar e, embora não tenham enchido
de água, a quantidade foi suficiente para acumular no fundo e molhar minhas
roupas. O Humberto também teve um pouco de suas coisas molhadas, porém bem
menos do que eu. Ele utiliza baús laterais italianos de alumínio da marca Givi
e top case plástico, também Givi. Confesso que fiquei decepcionado com os baús
da Roncar.
Fomos em
busca de um hotel, chegando até o Hotel Turis. Um lugar razoável. O quarto
duplo custa R$ 200,00 e é equipado com um banho muito bom, televisão a cabo com
um pacote básico de canais, frigobar e ar condicionado. A recepção tem
funcionários bastante atenciosos e divertidos. O café da manhã está dentro do
esperado, porém sem uma grande variedade de alimentos.
Junto conosco
chegaram três casais de motociclistas que, ao me aproximar, percebi que se
tratavam dos amigos Ítalo, Laerte e Zuza, do mesmo moto grupo que participo, a
facção Porto Alegre do Bodes do Asfalto. Imensa coincidência.
À noite
jantamos em uma pizzaria muito boa chamada Il Forte (Av. Brasil, 391). Com um
cardápio de pizza a metro muito saborosa e com sabores variados, também tem a
opção de parrillada, além de um valor bastante em conta.
Jantar no Chuí |
Na manhã seguinte
seguimos viagem pela BR 471 por 221 Km até a localidade de Vila da Quinta, onde
entramos na BR 392, em direção à cidade de Pelotas, por mais 36 Km. A BR 471 é
uma estrada asfaltada de pista simples e com boa pavimentação, porém é uma
grande reta, com pouquíssimas curvas, o que a deixa muito monótona. Esta
monotonia é quebrada quando se passa pela Estação Ecológica do Taim, com os
banhados nos dois lados da estrada onde se pode observar a diversidade da fauna
local. É muito importante obedecer o limite de velocidade dentro do trecho da
reserva, pois é bastante comum animais atravessarem a estrada e causarem
acidentes bastante graves. Encontramos algumas capivaras mortas à beira da rodovia,
o que denota que foram atropeladas. O encontro de um destes animais com uma
moto é acidente grave, com toda certeza.
Chegamos em
Pelotas em torno das 12:30 h, com cerca de 260 Km percorridos. Almoçamos o
melhor feijão do mundo, na casa de minha mãe e, após descansar um pouco,
seguimos pela BR 116 até Porto Alegre por mais cerca de 260 Km onde chegamos em
torno das 18 horas, com exatos 1.162 Km percorridos e 18:17 h de pilotagem
nestes três dias de viagem. As duas motos fizeram a mesma média de consumo de
gasolina de 14,7 Km/litro.
O corpo
cansado, as roupas sujas e a alma leve justificam esta viagem. Superar medos e
desafios é um privilégio que conquistamos. Aprendemos muito. Aprimoramos nossa
técnica de pilotagem off road, aprendemos sobre variações da praia, sobre
preparos para este tipo de viagem e a superar nossos medos.
Deixo aqui um
super agradecimento ao Vantuir Boppre e ao Jackson Feuback.
Dicas
1. Observar
as condições climáticas. Certamente em dias frios, com chuva ou temporal a
viagem será muito mais difícil.
2. Observar a
direção e intensidade do vento. Em dias de vento sul o trajeto será feito
contra sua direção, pegando o vento de frente. Além disso a maré estará mais
alta, com uma menor faixa de areia, correndo do risco de ficar preso na praia
nos horários de maré mais alta.
3. Não fazer
a viagem em grupo menor do que quatro motocicletas.
4. Estudar o
roteiro.
5. Levar água
e alimentos.
6. Levar
gasolina extra.
7. Em caso de
levar baús com roupas ou outros equipamentos, colocar os objetos em sacos
plásticos impermeáveis. O excesso de água pode nos deixar sem roupas ou
estragar equipamentos eletrônicos.
8. Manter
controle de tração e ABS desligados.
9. Sendo
possível, um intercomunicador pode ser bastante útil.
10. Não
esquecer câmera de fotografias. Os lugares são magníficos e devem ser
registrados.
11. O mais
breve possível, levar a moto para uma lavagem especializada, onde seja
desmontada para que não permaneça areia e água do mar nos locais onde não são
acessíveis às lavagens comuns. Também é muito importante a limpeza das conexões
elétricas, pois estas ficarão danificadas muito rapidamente devido ao contato
com a água do mar.
Marcão, viagem sensacional. Faria tudo novamente mesmo as motos terem de ficar suas semanas na oficina e precisar desmonta-las para lavagem.
ResponderExcluirEssas serão as boas lembranças que nos acompanharão.
Abraço e que venham as próximas.
Com certeza, Humberto. Valeu muito. Outras virão.
ExcluirMuito legal o relato. Parabens!
ResponderExcluirVamos fazer este trajeto no dia 8 de Setembro, saindo dia 6 de Curitiba.
Olá amigo.
ResponderExcluirChegaste a fazer a travessia em setembro? Como foi a viagem?
Grande abraço!!!
Boa noite. Tenho uma Falcon e muita vontade de fazer esse trajeto. Será que de Falcon consigo ir numa boa? Vontade não me falta.
ResponderExcluirdragnostalgia, dê uma olhada neste link
Excluirhttp://boashistoriasdemoto.blogspot.com/2014/02/
É um colega de trabalho e fez esta travessia em uma Falcon. Segundo ele, seguindo as dicas que estão descritas ali, com as condições climáticas ideais é possível ir até com uma moto 125.
Quero participar dessa travessia com a minha motocicleta e conhecer tudo.
ResponderExcluirSerá que é possível realizar o trajeto em uma 125cc?
ResponderExcluirOlá Fernando, dê uma olhada neste link.
Excluirhttp://boashistoriasdemoto.blogspot.com/2014/02/
É um colega de trabalho e fez esta travessia em uma Falcon. Segundo ele, seguindo as dicas que estão descritas ali, com as condições climáticas ideais é possível ir até com uma moto 125.
Muito legal a matéria!! Já fiz a travessia e é fantástica. Energia muito boa! Abraços!!
ResponderExcluirem janeiro de 2019 irei de custom para esse trajeto, pretendo ficar 2 dias nele, preparado para 4 caso ocorram imprevistos, vamos em 3 motos, uma fazer 250, uma xj6 carenada e uma vulcan classic, serão mais de 2000km de ida e volta, os nervos já estão a flor da pele.
ResponderExcluirKkkkk
ExcluirEstas vivo ainda? Foram? As motos ficaram enterradas lá?
ExcluirPretendo faser essa travesia em uma moto honda 150
ResponderExcluirPretendemos fazer a travessia agora final de ano, será que da ruim o casal em uma moto só? To com medo 😂
ResponderExcluirPretendemos fazer a travessia agora final de ano, será que da ruim o casal em uma moto só? To com medo 😂
ResponderExcluirBoa tarde. Pensei em ir com umas motos de trilha 200 a 350 cc( emplacadas), pneu de barro. Sera que dá? abs.
ResponderExcluirBoa tarde!!!
ExcluirCom certeza será uma ótima opção. Irás aproveitar muito, com menos esforço e muita diversão.
Depois me conta como foi.
Grande abraço!!!