Dia 02 de
novembro de 2018, sexta-feira.
Marcos:
Triumph Tiger Explorer 1200 XCX
Humberto: Triumph Tiger Explorer 1200 XCA
Rafael: Triumph
Tiger 800 XCX
Henrique: Triumph
Tiger 800 XRX.
Saímos de
Porto Alegre em torno das 7h45min, com destino a à Serra do Rio do Rastro e
Serra do Corvo Branco, no Estado de Santa Catarina. Seguimos pela BR 290 até o
município de Osório, por cerca de 98 Km, continuando pela BR 101 por mais 87 Km
até Torres, onde paramos para abastecer as motos e saborearmos um dos melhores
pastéis do litoral norte do Rio Grande do Sul, no restaurante Irmãos Benetti,
às margens da rodovia, junto a um posto de combustíveis Ipiranga. Como já
descrito em outras vezes aqui, tanto a BR 290 como a BR 101, são autoestradas
excelentes e com velocidade máxima de 110 Km/h, porém se deve ter muita atenção
com os diversos controladores de velocidade na BR 101 localizados,
principalmente, nos trechos urbanos onde a velocidade da via cai para 80 Km/h.
Saindo do
restaurante, continuamos pela BR 101 entrando em seguida no Estado de Santa
Catarina. Rodamos cerca de 88 Km até o município de Criciúma, acessando a
rodovia SC 445 por onde se percorre 30 Km até a cidade de Siderópolis, antes passando
por dentro da cidade de Criciúma. Em Siderópolis se acessa a SC 446, por onde
se percorre 30 Km até a cidade de Lauro Müller.
Chegando em
Lauro Müller, se acessa à esquerda a SC 390 a qual nos leva à Serra do Rio do
Rastro. Foi a primeira vez que subi de motocicleta a Serra do Rio do Rastro. As
outras duas vezes em que lá estive foram descendo a serra. Existem lugares que
cada vez que visitamos é como se fosse sempre a primeira vez, tamanha a beleza.
Assim é a Serra do Rio do Rastro. As curvas fechadas aliadas ao visual
deslumbrante nos fazem ficar extasiados. Chegamos no ponto mais alto, no
mirante, em torno das 13h30min. A distância entre Lauro Müller e o Mirante da
Serra do Rio do Rastro é de 24 Km. O intenso nevoeiro que estava lá em cima nos
impedia de contemplar a vista que se tem do alto, com as curvas da estrada
serpenteando a serra. Mesmo assim o lugar não perde sua magia.
Enquanto
estávamos no mirante, conhecemos o Anderson, motociclista de Florianópolis (motocicleta
BMW XR 1000), em viagem solo a caminho da Serra do Corvo Branco e que se juntou
a nós.
Seguimos pela
SC 390 passando pela cidade de Bom Jardim da Serra, onde paramos para abastecer
as motos no posto Ipiranga Ipirella. Continuamos pela mesma rodovia por mais 38
Km até o entroncamento com a SC 110, a direita da via. Continuamos por mais 44
Km até a cidade de Urubici. Neste trajeto, cerca de 3 Km antes de chegarmos na
cidade, existe um mirante que vale à pena parar para desfrutar da vista.
Entrando em
Urubici a rodovia SC 110 segue como Av. Adolfo Konder, por onde se percorre
cerca de 3 Km até a esquina da Av. Rodolfo Anderman, que é a rodovia SC 370,
entrando nessa via à direita. Nesta esquina está o posto de combustíveis
Ipiranga Rodoserra. Esta via sai da cidade em direção à Serra do Corvo Branco.
São cerca de 20 Km de asfalto muito bom, após os quais termina a pavimentação
iniciando um trecho de off road de cerca de 5 Km, com muitos buracos, valas e
pedras, até o ponto conhecido como Pedra Cortada, onde estão erguidos enormes e
imponentes paredões de pedra margeando a estrada formando uma garganta de 90
metros de altura, conferindo um visual sensacional. Este é o maior corte em
rocha arenítica do Brasil. Ali chegamos em torno das 16 horas. Cerca de 200
metros à frente se inicia a descida da Serra do Corvo Branco. O trajeto, embora
bastante curto de apenas 2,5 Km, é suficiente para que tenhamos uma grande descarga
de adrenalina, com curvas de até 180 graus em um trajeto íngreme, bastante
irregular e úmido, com trechos onde se passa à beira do penhasco e com risco de
queda de blocos de rocha. A vista do alto da serra também é magnífica, se
podendo contemplar grandes montanhas cobertas de vegetação nativa e as curvas
da estrada delineando as encostas dos morros. Foram cerca de 470 Km percorridos
para poder desfrutar apenas dos 2,5 Km da Serra do Corvo Branco, porém que
valeram muito à pena.
A Serra do
Corvo Branco está entre os municípios de Urubici e Grão Pará dentro dos limites
deste último, em uma montanha que faz parte de um conjunto que vai do Paraguai
até o Uruguai e Argentina, passando pelos três estados do sul do Brasil. Tem
uma idade estimada de 160 milhões de anos e está a uma altitude de 1470 metros.
O nome se deve à presença do urubu-rei, ave rara e de plumagem branca que ali
existia, a qual os moradores pensavam se tratar de um corvo branco. Foi a
primeira estrada aberta unindo o litoral à serra de Santa Catarina.
Após o
término da descida da serra, a estrada continua sem pavimentação por mais
alguns Km, onde o asfalto ressurge por mais um trecho. Logo em seguida existe
outro pequeno trecho de rodovia não pavimentada e, após o término deste, segue
somente estrada asfaltada e em condições muito boas. Todas as rodovias
estaduais de Santa Catarina por onde passamos nesta viagem são de pista simples
e muito boas. Após 9 Km se passa pela localidade de Aiuerê. Após mais 15 Km
está a cidade de Grão Pará, conhecida na região por ser a maior fabricante de
ataúdes. Continuando pela SC 370, após 13 Km se passa pela cidade de Braço do
Norte e, outros 13 Km adiante está a cidade turística de Gravatal, muito
conhecida por suas fontes de águas termais. Até chegarmos próximo à Gravatal
ainda não havíamos definido onde passaríamos a noite. Decidimos, então, seguir
até o Farol de Santa Marta, no município de Laguna, distante ainda cerca de 65
Km de onde estávamos.
Após passar
Gravata a rodovia nos leva à BR 101, distante 20 Km desta última cidade, onde
entramos após ter anoitecido. Neste ponto o novo amigo Anderson seguiu ao norte
da rodovia, em direção à Florianópolis.
Para chegar
ao Farol de Santa Marta existem duas opções de trajeto a partir de onde
estávamos. Uma delas seria ir direto à cidade de Laguna, por um percurso com
cerca de 49 Km a serem percorridos, ainda sendo necessário atravessar a Lagoa
do Imaruí de balsa, o que seria bem mais demorado. A outra opção seria ir através
da cidade de Jaguaruna, com um percurso de cerca de 45 Km, que foi o que
fizemos.
Seguimos por
mais 16 Km pela BR 101 até o acesso à SC 442, que leva à cidade de Jaguaruna.
Nesta rodovia andamos mais 4 Km até Jaguaruna. Ali entramos na rodovia SC 100
percorrendo mais 20 Km até uma rotatória onde se entra à direita andando por
mais 3 Km até chegar a localidade onde está o Farol de Santa Marta.
A pequena
vila tem o farol e suas praias como atrativos turísticos. Encontramos certa
dificuldade em encontrar um local para pernoitarmos, conseguindo vagas no hotel
Farol de Santa Marta. O local é simples, porém bom o suficiente para uma noite
de sono. Camas boas, atendimento de extrema simpatia por parte do funcionário
da recepção e um café da manhã muito bom. Um ponto negativo são os chuveiros elétricos
que, para época do ano em que estivemos lá, não chegam a comprometer.
O Cabo do
Farol de Santa Marta, mais conhecido apenas como Farol de Santa Marta, está
localizado no município de Laguna em uma região bastante peculiar em um
vilarejo de pescadores. O lugar é bastante tranquilo, sendo a pesca e o turismo
os responsáveis pela economia local. A geografia do lugar fez com que existam
diversas praias ao redor do Farol, todas favoráveis à prática de surf,
independente da direção do vento. Por estar localizado em um morro, existem
diversas ladeiras íngremes e se pode ter uma vista do mar a partir de quase
todos os pontos. O farol tem 29 metros de altura e localizado a 74 metros acima
do nível do mar. É um dos mais potentes do Brasil com sua luminosidade
alcançando 85 Km de distância, servindo de orientação às embarcações que
navegam naquela região. Foi inaugurado em 1891, construído por franceses com
pedra, barro, areia e óleo de baleia.
Naquela noite
fomos jantar em um restaurante próximo ao hotel. Aliás, lá tudo é próximo, pois
a vila é bastante pequena, podendo ser percorrida à pé sem maiores dificuldades
exceto pelas ladeiras bastante acentuadas. O restaurante Sabor Divino faz jus
ao nome. Optamos por um prato de frutos do mar servido em uma tábua com grande
variedade e muita quantidade, muito saboroso e com preço bastante justo.
Na manhã
seguinte ao acordarmos percebemos que se aproximava uma tempestade. Saímos do
hotel em torno das 9h45min e, mesmo com chuva, fomos conhecer o Farol de Santa
Marta de perto. Para isso é necessário subir a pé o morro onde está o farol.
Não é uma subida difícil e a vista lá de cima faz valer à pena o esforço
físico.
Saímos da vila
em direção à cidade de Laguna retornando à SC 100 até a rotatória, de onde
seguimos no sentido oposto ao caminho de Jaguaruna. Percorremos 13 Km até o
ponto onde é necessário atravessar a Lagoa do Imaruí de balsa, no canal onde a
lagoa desemboca no oceano. A SC 100 neste trajeto é banhada em ambos os lados
pela lagoa do Imaruí, com a água chegando junto aos terrenos das casas ao longo
rodovia.
A travessia de
balsa dura cerca de 15 minutos e é bastante tranquila. Após descermos em
Laguna, percorremos suas ruas que são repletas de história. Passamos pela
igreja e por seus casarios do século XIX e início do século XX. A chuva caindo
sobre nós dificultou um pouco o passeio que, mesmo assim, não perdeu o seu
propósito.
A história de
Laguna remonta a seis mil anos, com sinais de comunidades pré-históricas
vivendo em sambaquis de cerca de 35 metros de altura. Segundo o Instituto do
Patrimônio Histórico nacional, o IPHAN, o município apresenta 43 sítios
arqueológicos. Laguna foi fundada no ano de 1676 devido ao interesse de
Portugal manter um posto avançado em um ponto mais meridional, na época do
Brasil colônia, para proteção da costa contra as invasões espanholas no sul do
Brasil, região estratégica para se chegar ao Rio da Prata. Durante a Revolução
Farroupilha, o porto de Laguna foi a saída para que os revolucionários do Rio
Grande do Sul, liderados pelo italiano Giuseppe Garibaldi, pudessem chegar ao
mar, já que os portos gaúchos estavam todos sob o domínio das tropas imperiais.
No ano de 1847 Laguna é elevada à condição de cidade.
No século
XIX, com o desenvolvimento das colônias no Estado de Santa Catarina, os
produtos por elas produzidos eram levados de trem até Laguna e escoados através
do porto. Além disso, a exploração carbonífera, o comércio de representações e
as indústrias fizeram com que a economia local apresentasse um grande
crescimento, sendo aquela conhecida como época áurea de Laguna. Na mesma época
a arquitetura da cidade foi se modificando, com as casas térreas e sobrados
passando gradativamente a conviver com as construções no estilo eclético. O
mesmo enriquecimento também levou a um grande desenvolvimento intelectual na
virada do século XX. Após a segunda guerra mundial, o porto de Imbituba passa a
receber maiores navios o que faz com que o porto de Laguna diminua
substancialmente suas operações e a economia do município sofra um grande
baque. Nas décadas de 50 e 60, o enfraquecimento comercial, o fracasso na
tentativa de industrialização, a queda da construção civil e o desvio do
trânsito rodoviário com a construção da BR 101, fizeram com que a economia
local decaísse ainda mais. Nos anos 70 iniciou a exploração turística junto ao
Balneário do Mar Grosso, o que levou a um crescimento imobiliário. Atualmente,
a principal atividade econômica do município é a pesca, seguida do turismo.
Saímos de
Laguna já no final da manhã seguindo pela BR 101 em direção à Porto Alegre. Na
divisa dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul se deve ter muito
cuidado, pois a velocidade da BR 101 em Santa Catarina é de 110 Km/h e, ao nos aproximarmos
da divisa dos Estados, junto ao Posto da Polícia Rodoviária Federal, a
velocidade da via cai para 60 Km/h e, logo após a placa indicativa da mudança
de velocidade, existe um radar. É uma armadilha deste trecho da rodovia pois,
muitas vezes não temos o tempo necessário para redução da velocidade, sendo
multados.
Paramos para
almoçar novamente no restaurante Benetti, em Torres, com a intenção de comermos
a famosa Alaminuta que eles servem. Além de muito saborosa e bastante farta, a
simpatia do atendimento por parte do proprietário e sua equipe dão um tempero
especial.
Após a almoço
continuamos pela BR 101 até o município de Osório e pela BR 290 até Porto
Alegre, onde chegamos às 18h20 min, com 953,1 Km rodados nestes dois dias. Esta
foi nossa primeira viagem com os amigos Rafael e Henrique, que nos presentearam
com sua companhia e tornaram nossa jornada ainda mais divertida. Também tivemos
a honra de conhecer o Anderson que passou a ser mais um amigo que a estrada nos
trouxe. As horas de convivência e os quilômetros percorridos juntos sobre a
motocicleta fazem com que laços de amizade sejam intensamente fortalecidos. Que
venham muitas outras viagens.
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Chegando em Lauro Müller |
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Lauro Müller |
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Chegando na Serra do Rio do Rastro |
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Serra do Rio do Rastro |
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Serra do Rio do rastro |
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Serra do Rio do Rastro - Rafael |
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Serra do Rio do Rastro - Rafael |
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Serra do Rio do Rastro - Marcos e Rafael |
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Serra do Rio do Rastro |
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Serra do Rio do Rastro |
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Serra do Rio do rastro - Humberto e Rafael |
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Mirante da Serra do Rio do Rastro |
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Mirante da Serra do Rio do Rastro |
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Bom Jardim da Serra |
B
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Serra do Corvo Branco - Pedra Cortada |
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Serra do Corvo Branco - Pedra Cortada |
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Serra do Corvo Branco - Anderson, Rafael, Henrique, Marcos e Humberto (da esquerda para a direita) |
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Serra do Corvo Branco - Pedra Cortada |
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Serra do Corvo Branco |
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Serra do Corvo Branco |
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Final da Serra do Corvo Branco |
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Final da Serra do Corvo Branco |
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Final da Serra do Corvo Branco |
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Final da Serra do Corvo Branco - Rafael |
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Final da Serra do Corvo Branco |
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Final da Serra do Corvo Branco - Henrique |
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Final da Serra do Corvo Branco |
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Final da Serra do Corvo Branco - Marcos |
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Final da Serra do Corvo Branco - Rafael |
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Final da Serra do Corvo Branco - Humberto |
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Final da Serra do Corvo Branco |
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Final da Serra do Corvo Branco - Henrique, Rafael, Marcos e Anderson |
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Final da Serra do Corvo Branco |
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Final da Serra do Corvo Branco |
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Final da Serra do Corvo Branco |
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Final da Serra do Corvo Branco |
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Final da Serra do Corvo Branco |
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Serra do Corvo Branco - Henrique |
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Final da Serra do Corvo Branco |
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Farol de Santa Marta |
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Farol de Santa Marta |
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Farol de Santa Marta - Humberto - Combatente abatido!!! |
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Farol de Santa Marta |
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Farol de Santa Marta |
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Farol de Santa Marta |
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Farol de Santa Marta - Marcos |
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Laguna |
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Laguna |
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Laguna |
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Laguna |
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Laguna |
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Laguna |
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Laguna - Aguardando a balsa entre Morro dos Conventos e Laguna |
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Rota |
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