Saída de
Porto Alegre no domingo, dia 14 de setembro de 2014, em torno das 9:30 horas da
manhã. O ponto de encontro, sempre o mesmo, é no posto Shell da Rua Edu Chaves.
Saímos em duas motos sendo eu na minha NC 700 X e o Gaston e a Adriana na CBR
600, em direção ao município de Tapes, ao sul de Porto Alegre.
A BR 116
passa por dentro de Porto Alegre, em um trecho das Avenidas Farrapos e
Sertório.
Optamos por
seguir ao norte pela BR 116, por cerca de 4,3 Km até a BR 290 pois, embora a
volta seja maior, não passamos por dentro da cidade, evitando semáforos e
trânsito. Após passarmos a ponte do Lago Guaíba em direção sul, a BR 290 é
ladeada pela BR 116 até o município de Eldorado do Sul, sendo de mão única no
sentido sul, assim como a BR 116 também fica de mão única, porém no sentido
norte, dando a falsa impressão de uma estrada duplicada. São 20,6 Km ao sul
pela BR 290 por até retomarmos a BR 116, no município de Eldorado do Sul, em
direção ao sul do estado do Rio Grande do Sul. Em Eldorado do Sul existe uma
praça de pedágio com um custo de R$ 4,65 para motocicletas.
Andamos cerca
de 74 Km desde nossa saída, até chegarmos no paradouro Casa das Cucas, no Km
337 da BR 116, onde paramos para um cafezinho. O local é referência para uma
parada aos viajantes que trafegam por ali. Um restaurante e lanchonete com
diversas opções. Ao lado tem um posto de combustíveis. Dali seguimos para a
cidade de Tapes por aproximadamente 22,5 Km até a RS 717, onde acessamos à
esquerda por mais 14 Km até chegarmos em Tapes. A BR 290 e a BR 116 apresentam
boas condições de pavimentação. Já a RS 717 é muito ruim, com vários buracos,
tornando a estrada mais perigosa e exigindo maior atenção.
Tapes é um
pequeno município às margens da Lagoa dos Patos, com uma população de cerca de
17.000 habitantes. Tem uma beleza natural magnífica, proporcionada pela Lagoa
dos Patos, com praias bastante arborizadas, porém sem uma infra-estrutura
adequada ao turismo. Não encontramos nenhum local que se possa dizer bem
planejado e agradável ao turismo. A região foi inicialmente habitada por índios tupi-guaranis, com
posterior colonização açoriana e mesclando culturas indígena, açoriana e
negra. A economia local é a
agropecuária.
Almoçamos em
um restaurante à beira da lagoa chamado Bambu. O local muito simples e com uma
comida não é o que se possa dizer como algo muito saboroso. Apenas um alimento
sem maiores atrativos de sabor. O atendimento também deixa muito a desejar. O
restaurante tem um grande potencial desde que haja uma drástica mudança no
atendimento e na gastronomia. Infelizmente, no momento, não é um local que eu
recomendaria.
Após
almoçarmos demos uma volta pela cidade e, sem encontrarmos maiores atrativos,
seguimos rumo à cidade de Sentinela do Sul, retornando pela RS 717, cruzando a
BR 116 e seguindo pela RS 715 (também bastante ruim) por mais 6 Km.
Sentinela do
Sul é um pequeno município, emancipado de Camaquã em 1992 (antes chamado de
Vila Vasconcelos), com uma população de um pouco mais que 5.000 habitantes. A
economia se baseia na agricultura, principalmente no cultivo de arroz.
Localizada em uma parte alta, com uma vista muito bonita no alto da cidade. Ali
visitamos o amigo e colega Jorge Crespo, médico da cidade.
Saímos de
Sentinela do Sul e retornamos para Porto Alegre, com mais uma parada no
Restaurante das Cucas para outro cafezinho.
Foi um
passeio de cerca de 245 Km, bastante tranquilo. Fica a impressão que Tapes tem
um grande potencial turístico a ser explorado, porém ainda está muito aquém do
que se possa dizer uma cidade com esta referência.
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ResponderExcluire viaje sem parar.