Sábado, dia 02 de setembro de 2017.
Saí de Porto Alegre em torno das 11:15 h da manhã para conhecer a Cascata das
Andorinhas, no município de Rolante, na região do Paranhana, no Rio Grande do
Sul.
Segui pela BR 290 em direção ao norte
por cerca de 75 Km até a ERS 474, no município de Santo Antônio da Patrulha.
Continuei por esta rodovia até a ERS 239 por mais 33 Km. No cruzamento das
rodovias ERS 474 e 239 dobrei à direita em direção à cidade de Rolante. Continuei
pela ERS 239, passando por dentro da cidade de Rolante até o Km 82, por 17 Km, até o acesso a uma via
secundária, não pavimentada, que leva à Cascata das Andorinhas. Passei do local
de acesso e segui por cerca de 1 Km até o Restaurante Colonial, localizado à beira da rodovia, na localidade de Alto
Rolante, onde parei para almoçar. O local é bastante simples e o atendimento é
feito pelos proprietários, os quais são muito simpáticos e atenciosos. Almocei
uma “a la minuta” bastante farta, com suco de uva (este deixa a desejar) e uma
água mineral por R$ 20,00. A sobremesa está incluída no preço.
Após o almoço baixei a calibragem
dos pneus da moto, deliguei o ABS e o controle de tração e retornei pela ERS
239 até o acesso à Cascata das Andorinhas. A estrada não tem pavimentação. São
cerca de 9 Km de um off road leve até o acesso à cascata. Neste local se inicia
uma trilha mais difícil por onde tentei seguir porém, por estar só e não ser um
expert em off road, resolvi não arriscar. Nos locais onde busquei informações
sobre a localização da Cascata das Andorinhas, todos mencionaram que o trajeto
deveria ser percorrido a pé. A distância entre o início da trilha até a cascata
é de cerca de 1 Km, por uma trilha que, à medida que nos aproximamos do local
de destino, vai se tornando um pouco mais difícil, porém nada que não seja
possível transpor. Deixei a moto à beira da trilha e segui em direção à
cascata. Em um determinado momento se encontra uma bifurcação, devendo ser
tomado a trilha da esquerda. Cometi o equívoco de tomar o trajeto da direita
que, por ser mais largo, pensei ser o que levaria à cascata. Após um bom treçho
de caminhada morro à cima, com muito calor e suor, descobri estar na trilha
errada. Retornei a entrei no trajeto correto. A partir dali a caminhada se tornou um pouco
mais difícil, sendo a parte final percorrida no leito do rio, onde a quantidade
de água estava bastante baixa. O calor, aliado às roupas pesadas e às botas de
motociclismo faz com que a caminhada seja um pouco mais cansativa, o que é
recompensado com o visual incrível com que nos deparamos ao chegar na Cascata
das Andorinhas. A cascata fica em um paredão que lembra uma grande gruta, de
onde despenca uma queda de água de 15 metros de altura. Os raios de sol nos
proporcionam um espetáculo à parte, com uma beleza indescritível. O silêncio só
é rompido pelo barulho da água. A Cascata das Andorinhas tem este nome devido
ao grande número de andorinhas que existem na região.
Após algum tempo contemplando a
beleza do lugar e tirando algumas fotos, iniciei o meu retorno. Caminhei até o
ponto onde havia deixado a moto. Voltei pelo mesmo caminho até a cidade de
Rolante, onde parei em um posto de combustíveis para calibrar os pneus,
abastecer a moto e me hidratar.
De Rolante segui pela ERS 239 por
cerca de 25 Km até o cruzamento com a ERS 020, no município de Taquara. Deste
ponto segui por mais 44 Km até a ERS 118, no município de Gravataí e por mais 6
Km até a BR 290, por onde retornei para Porto Alegre, por mais 27 Km.
A distânca aproximada entre Porto Alegre e a
Cascata das Andorinhas é de cerca de 135 Km. O total rodado no dia foi de 281,3
Km, terminados pontualmente às 18 horas.
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Restaurante Colonial |
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Estrada de acesso à Cascata das Andorinhas |
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Trilha de acesso à Cascata das Andorinhas |
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Cascata das Andorinhas |
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Cascata das Andorinhas |
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Cascata das Andorinhas |
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Cascata das Andorinhas |
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Cascata das Andorinhas |
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Cascata das Andorinhas |
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Rota |
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