Esta foi a segunda viagem à serra catarinense, sendo realizada em janeiro de 2018 porém somente postada aqui no blog nos últimos dias de dezembro do mesmo ano. Saliento aqui um erro cronológico de publicações. A primeira foi postada aqui no blog dia 28 de setembro de 2014. Embora o
destino tenha sido o mesmo, desta vez o roteiro foi um pouco diferente, assim
como o planejamento. Em 2014 fizemos o passeio em dois dias. Desta vez fizemos
em três dias. Em novembro de 2018 fiz uma nova viagem à Serra Catarinense, a terceira, também com um roteiro diferente, passando pela serra do Corvo Branco, e já postada aqui.
Sexta-feira, dia 19 de janeiro de 2018. Saímos
de Porto Alegre em torno das 17:25 horas, reunidos no posto Shell da Av. Edu
Chaves, na saída de Porto Alegre. O grupo inicial estava composto pelos amigos
Ricardo (Honda CBR 600), Adriana (Honda CB 300), William (Yamaha MT07), Marcos
e Renata (Triumph Tiger 800 XCX) e Antônio e Nilda de carro.
Seguimos pela BR 116 onde, no município de São
Leopoldo, o Mauro (Suzuki VStrom DL 650) se juntou a nós. Continuamos pela BR
116 até a localidade de Scharlau, em São Leopoldo, distante cerca de 30 Km
desde nossa saída. Neste ponto entramos à esquerda na rodovia RS 240
continuando por 13 Km até a RS 122 e mais 69 Km até o município de Caxais do
Sul entrando na BR 453, desviando da cidade, onde paramos para o primeiro
abastecimento no Posto Squizato e um breve lance no resturante Rota Sul, no Km
71 desta rodovia. Continuamos pela BR 453 por cerca de 8 Km, acessando novamente
a RS 122, passando pelos municípios de Flores da Cunha e Antônio Prado, por 93
Km até chegarmos à BR 116 onde entramos à esquerda em direção à cidade de
Vacaria distante mais 19 Km.
Chegamos em Vacaria em torno das 21:40 horas,
tendo rodado 244 Km desde a saída de Porto Alegre. As estradas percorridas
estão em boas condições de pavimentação e em sua maioria são de pista simples,
com exceção da BR 116, das RS 240 e 122 até Caxias do Sul.
Em Vacaria ficamos hospedados no Novo Hotel,
localizado no Km 40 da BR 116. Certamente está entre os piores hotéis que já
fiquei hospedado. O café da manhã está incluído, porém a qualidade acompanha a
do hotel. O único ponto positivo é a higiene. O baixo valor da diária (R$
120,00 por casal) chega ser uma exorbitância pelo serviço oferecido.
Na manhã seguinte partimos em direção à
Ubirici, na serra catarinense, saindo de Vacaria em torno das 9:30 horas. Seguimos
pela BR 116 até a cidade de Lages, por cerca de 108 Km. Em Lages entramos na BR
282 andando por cerca de 84 Km até a SC 110. Deste ponto até Urubici são 28 Km
por uma rodovia estreita, de pista simples de boa pavimentação, quase sem
acostamento e com muitas curvas sensacionais. É o tipo de rodovia que faz a
felicidade dos motociclistas.
Chegamos em Urubici às 15 horas, tendo percorrido
220 Km desde Vacaria. Fomos direto para a pousada Arcanjo Rafael (Rua Hipólito
da Silva Matos, 285). Um lugar simples, porém de boa qualidade.
Ainda na mesma tarde fomos até o mirante do Morro
da Igreja, no Parque Nacional São Joaquim. para tentarmos ver a Pedra Furada,
já descrita aqui no blog quando da publicação de 2014. Antes de rumar para o Morro da Igreja, é necessário pegar
uma autorização na sede do ICMBIO, na Av. Pedro Bernardo Warmling. Para chegar
até lá se segue pela SC 370, na esquina com a Av. Adolfo Kondler, por 12 Km até
a Estrada Geral do Morro da Igreja Morro da Igreja que leva até o mirante, em
um trajeto de mais 15 Km. Neste dia não foi possível observar a Pedra Furada
devido ao intense nevoeiro. Mesmo assim o visual lá de cima é belíssimo.
Ao descermos do mirante do Morro da Igreja
fomos visitar a Cascata Véu da Noiva, cujo acesso está a 6 Km da SC 370 pela
Estrada Geral do Morro da Igreja. O acesso até a cascata se dá por uma estrada
não pavimentada, distante 800 m da Estrada Geral do Morro da Igreja. No local
existe uma pousada e um restaurante. A cascata é uma queda d’água de 62 m de
altura em meio da mata local.
Encerramos do dia com 285 Km rodados de
motocicleta.
Na manhã seguinte saímos de Urubici em torno
das 9:30 h pela SC 110 por cerca de 50 Km até a SC 390 e, depois, mais 38 Km
até o Mirante da serra do Rio do Rastro. Após um período de contemplação da
paisagem, iniciamos a descida da Serra do Rio do Rastro. São 6,6 Km de descida
com as curvas características e com o agravante de vários trechos com pista
molhada. A beleza do lugar sempre deixa seus visitantes maravilhados, mesmo
aqueles que ali já estiveram outras vezes. Continuando pela SC 390 chegamos à
cidade de Lauro Müller, distante 30 Km do mirante, onde entramos na SC 446
andando por cerca de 30 Km até Sideráopolis e seguindo pela SC 445 até
Criciúma, por mais 30 Km, acessando a SC 443 e a SC 108 por mais 17 Km até
chegarmos na BR 101. Seguimos pela BR 101 por cerca de 160 Km até Osório, já no
Rio Grande do Sul, onde entramos na BR 290. Em Osório iniciou uma chuva forte e
um intenso tráfego de veículos oriundos do litoral norte do Rio Grande do Sul,
regressando para Porto Alegre.
Continuamos pela BR 290, porém o intenso fluxo
de veículos nos fez optar por entrarmos na ERS 474, distante 25 Km de Osório,
em direção à cidade de Santo Antônio da Patrulha. Nesta rodovia andamos por
mais 6 Km até a ERS 030 e, por esta seguindo até os municípios de Gravataí e
Cachoeirinha, já na região metropolitana de Porto Alegre. Por esta via alternativa fugimos do intenso
fluxo de veículos da BR 290, porém passando por uma rodovia de pista simples e
com uma pilotagem dificultada pela chuva.
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