terça-feira, 12 de agosto de 2014
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Brochier e Maratá
Sábado, dia
02 de agosto de 2014.
Saímos de
Porto Alegre em torno das 10 horas da manhã com destino à Brochier e Maratá,
cidades a cerca de 53 Km de Porto Alegre, localizadas no Vale do Caí. Fomos em
cinco motocicletas do nosso grupo NA ESTRADA 100: Adão (Triumph Tiger 800),
Adriana (Honda CB 300), eu (Honda NC 700 X), Mauro (Suzuki V Strom 650) e
Ricardo (Honda CBR 600), nesta sequência no comboio.
O ponto de
encontro foi em um posto de gasolina na
Av. Edu Chaves, saída de Porto Alegre. Rumamos pela BR 116 até a Free
Way (BR 290) e, depois, acessamos a BR 448 (Rodovia do Parque) até chegarmos à
BR 386. Percorremos a BR 386 até a ERS 124. Por esta via chegamos à ERS 170, no
município de Montenegro. Neste ponto dobramos à esquerda até a ERS 411 e, de
lá, passamos por Brochier e fomos direto à pequena cidade de Maratá.
Maratá é uma
pequena cidade de colonização alemã, com cerca de 2500 habitantes, cuja
economia é baseada em pequenos produtores rurais. Lá visitamos duas cascatas
muito interessantes. A cascata da Vitória e a Cascata de Maratá. A Cascata de
Vitória fica no Parque Municipal de Vitória. É uma queda d’água de cerca de 30
metros com um lago de águas profundas. A Cascata de Maratá também é um lugar
muito bonito e parece ser mais apropriado para banho. Em ambos os parques a
entrada é gratuita. Como fomos em uma época do ano que normalmente não é calor,
embora o dia estivesse bastante quente, não havia movimento nos parques.
De Maratá
retornamos à Brochier, onde almoçamos em um restaurante familiar chamado FAAL
(o nome se refere à união dos nomes do casal de proprietários). Comida caseira
e de boa qualidade, com preço bastante acessível, além de proprietários muito
receptivos.
Brochier
também é uma pequena cidade do Vale do Caí, com cerca de 4700 habitantes. É
chamada a capital do carvão vegetal, devido à produção de carvão a partir da
acácia negra. Foi colonizada por dois irmãos franceses que ali chegaram na
primeira metade do século XIX.
Retornamos
pela ERS 411 até a ERS 470 onde, no caminho passamos pelo município de Salvador
do Sul. Neste local, mais especificamente no distrito de Linha Bonita,
visitamos um antigo túnel, datado de 1906. Foi o primeiro túnel curvilíneo
escavado em rocha na América do Sul. Por ali, antigamente, passava uma linha
férrea. Tem uma extensão de 90 metros. Vale muito à pena passar por ali.
Saímos de
Linha Bonita e fomos até a entrada da cidade de Barão, onde paramos em um posto
de gasolina para tomarmos um cafezinho. De lá rumamos em direção à ERS 122,
iniciando nosso retorno à Porto Alegre. Por esta estrada chegamos ao município
de São Leopoldo, onde retomamos à BR 116 em direção à Porto Alegre.
O trajeto
todo foi de aproximadamente 285 Km. A minha Honda NC 700X fez uma média de
consumo de 31 Km/litro de gasolina. Nossa velocidade de cruzeiro foi em torno
de 100 Km/h.
Cascata de Maratá |
Centro da Cidade de Maratá |
![]() |
Túnel |
XV Moto Serra – Bento Gonçalves
Domingo, dia 15
de Junho de 2014. Saio de Porto Alegre em torno do meio-dia, em direção à serra
gaúcha. O destino é a cidade de Bento Gonçalves onde está acontecendo o XV Moto
Serra, encontro de motociclismo. Desta vez vou só, sem outros motociclistas ou
garupa.
Saí de Porto
Alegre pela BR 290 (Free Way) e, logo em seguida acessei a BR 448 (Rodovia do
Parque) percorrendo cerca de 22 Km até a cidade de Sapucaia do Sul onde acessei
a BR 116 até a RS 240, já no município de Novo Hamburgo e segui até a RS 122 e,
depois, até a RS 446. Este é um trajeto de excelente pavimentação e duplicada,
porém com diversos controladores de velocidade. A atenção deve ser redobrada
pois, apesar de ser bem sinalizada, alguns deles não tem aviso prévio. A RS 446
é uma estrada boa e de pista simples.
Cheguei em
Bento Gonçalves em torno das 15 horas e me dirigi ao evento. Foram
aproximadamente 130 Km de viagem muito tranqüila e prazeirosa. O encontro
estava bastante interessante, com um número razoável de motos. Permaneci lá por
cerca de duas horas e retornei para Porto Alegre, pelo mesmo caminho, exceto em
Sapucaia do Sul onde permaneci pela BR 116 e não acessei a Rodovia do Parque.
Foram cerca de
269 Km em uma tarde de muito prazer sobre a NC 700 X.
16º Moto Show – Taquara - RS
Dia 13 de abril de 2014. Alguns amigos se reúnem na saída de Porto
Alegre para rumarmos até a cidade de Taquara para participarmos do 16º Moto
Show promovido pelo moto grupo Águias do Asfalto.
Saímos um pouco depois das 10 horas da manhã, em oito
morocicletas, pela BR 290, a Free Way. Entramos na cidade de Cachoeirinha
e rumamos pela ERS 020 até Taquara.
O trajeto que passa por Cachoeirinha se dá por uma longa avenida, com
diversos semáforos, o que faz com que tenhamos paradas frequentes.
A ERS 020 é uma estrada tranquila, com boa pavimentação e muitas curvas.
Um trajeto de pilotagem agradável, segura e bonita. Muitos pontos de apoio para
eventuais paradas.
Chegamos em Taquara no final da manhã, em torno do meio-dia. Embora a
distância seja curta (rodamos menos de 80 Km), mantivemos uma velocidade média
baixa, aproveitando muito o passeio e a estrada.
Paramos em um posto de gasolina na entrada da cidade de Taquara e, de
lá, nós dirigimos ao moto encontro.
Em torno das 13 horas fomos almoçar. Optamos por um restaurante chamado
Cantina do Lago. Um local lindíssimo, com uma culinária caseira com um sabor
que não lembra em nada um restaurante. Temos a sensação de estarmos comendo na
casa de nossa avó. Além do mais, o preço é bastante em conta. O almoço com
refrigerante sai cerca de R$ 30,00 por pessoa. Vale muito à pena.
Após um período de descanso, retornamos para Porto Alegre pela ERS 239
até Novo Hamburgo (cerca de 41Km de Taquara), onde entramos na BR 116 e rumamos
por mais cerca de 43 Km até chegarmos em Porto Alegre.
Passeio de Domingo: Almoço em restaurante na zona rural do município de Glorinha – RS.
Moto Honda NC 700 X – 2013.
Domingo,
dia 23 de março de 2014. Saio de Porto Alegre em torno das 11 horas da manhã,
com meu filho de 11 anos, rumo ao município de Glorinha. São cerca de 50 Km
pela BR 290, a Free Way, uma auto estrada com três pistas de cada lado e com
boa pavimentação. Na realidade estamos em busca de um restaurante na zona rural
chamado Brisa e Brasa, o qual nos foi indicado pelo amigo Ricardo Gaston.
No Km 78
da BR 290 (cerca de 24 Km de Porto Alegre), no município de Gravataí, tem uma
praça de pedágio (R$ 2,35). Após, se anda por cerca de 25 Km até o acesso ao
município de Glorinha. Logo ao ingressar na estrada, de acesso (Av. Quatro de
Maio), que é asfaltada, se segue até o número 3260, o qual não lembro de estar
à mostra na frente da casa, e que está um tanto para dentro, no grande terreno
em que é situada. Tampouco existe alguma placa de sinalização em frente ao
restaurante na beira da estrada, indicando o nome. Na realidade é um sítio, ao
lado direito da estrada no sentido de quem está entrando em Glorinha.
Para
facilitar a localização, exatamente em frente ao restaurante, à esquerda da
estrada, existe uma escola chamada Álvaro Ferrugem. Fácil achar.
O restaurante é uma casa com ambientes
interno e externo, com um terraço nos fundos de onde se pode contemplar a
paisagem verde e “escutar” o silêncio do campo. Ao lado da casa existe um
portão que dá acesso aos fundos do terreno, onde tem várias árvores com
bastante sombras para deixar a moto e sentar sob elas, em bancos de madeira.
A comida
é caseira e de boa qualidade, com buffet de saladas e pratos quentes, churrasco
assado na hora e sobremesa. Não é um sabor excepcional, mas é bem agradável. O
preço é bastante acessível (R$ 25,00 por pessoa, sem bebida). A relação custo X
benefício é bastante boa.
Após
almoçarmos, sentamos à sombra das árvores junto à moto, onde ficamos
conversando amenidades e intensificando a relação entre pai e filho. Hábitos
saudáveis farão com que seu filho tenha uma visão saudável da vida e adquira a
confiança e respeito em seus pais.
Após,
retornamos para Porto Alegre, pelo mesmo caminho que nos levou à Glorinha.
Trajeto percorrido |
Porto Alegre – Osório – Santo Antônio da Patrulha – Taquara
Moto Honda NC 700 X – 2013.
Sábado, dia 22 de Março de 2014.
Passeio programado para Osório (RS), com o moto grupo Bodes Estradeiros, com
destino ao Rancho Ventania, de propriedade do “mano” Magno, para um churrasco
de confraternização. Minha primeira viagem com o grupo. O meu batismo ou
melhor, minha “iniciação”.
O dia amanheceu com uma chuva fina.
O ponto de encontro foi na saída de Porto Alegre, em um posto de gasolina onde,
além de abastecermos as motos, abastecemos nosso corpo com um café. Fomos
informados que, devido ao mau tempo, muitos companheiros resolveram ir de
carro. Saímos em torno das 10:30 h da manhã, em quatro motocicletas e um
triciclo (aliás, um belíssimo triciclo).
Rumamos pela Av. dos Estados, em
direção à BR 290, a Free Way, com tempo bastante nublado, porém sem chuva. É
uma auto Estrada com três pistas de cada lado e com condições excelentes. Tem
duas praças de pedágios, sendo a primeira a cerca de 24 Km de Porto Alegre, no
Km 78, no município de Gravataí (R$ 2,35) e outra no município de Santo Antônio
da Patrulha, a cerca de 83 Km de Porto Alegre, no Km 19 (R$ 4,65). Nesta última o pagamento se
dá apenas no sentido Porto Alegre – Osório.
No trajeto entre Porto Alegre e
Osório há apenas um posto de combustível, no Km 80, no município de
Gravataí, a cerca de 22 Km de
Porto Alegre. Ali tem um paradouro para uma reabastecida geral na moto e no
piloto. Portanto, não entre neste trajeto entre Porto Alegre e Osório com pouco
combustível no tanque da sua moto.
Pegamos uma chuva fina lá pela metade
do caminho, sem maiores repercussões. Porém, após passarmos a praça de pedágio
de Santo Antônio da Patrulha, desabou muita água. Para piorar, estávamos
passando pela Lagoa dos Barros, onde geralmente sopra um vento lateral intenso.
A lagoa é cercada de lendas sobrenaturais sendo que a mais conhecida fala sobre
o aparecimento do fantasma de uma noiva, que ali fora assassinada e seu corpo
amarrado em uma pedra e lançado à lagoa
. Assombrações à parte, o lugar é muito bonito e vale uma parada
contemplativa e umas fotos.
Chegamos em Osório já no final da
manhã, um tanto molhados mas sem maiores desconfortos. Fiz minha primeira
viagem no grupo sendo batizado pela água (da chuva). O rancho Ventania é um
lugar muito aconchegante, principalmente pela maravilhosa recepção feita pelo
Magno e sua esposa. Churrasco farto com saladas fantásticas feitas pela esposa
do Magno. Muita comida, muita conversa boa e, acima de tudo, muitos amigos que
transbordam alegria e amizade. Fiquei por lá até a metade da tarde, quando
rumei para a cidade de Taquara.
Entrei novamente na BR 290, no
sentido Osório – Porto Alegre, desta vez solitário, indo até Santo Antônio da
Patrulha. O acesso à cidade se dá logo após a praça de pedágio do Km 19 onde, à
direita, se entra na RS 474. A distância entre o município de Osório e Santo
Antônio da Patrulha é de aproximadamente 34 Km. A RS 474 é uma estrada de mão
dupla simples, porém com excelente pavimentação. No cruzamento da RS 474 com a
RS 30, já em Santo Antônio da Patrulha, há um paradouro chamado Da Colônia,
onde se pode saborear o famoso sonho, uma delícia típica local. É claro que
parei ali para um café. Depois, dei uma passeada pela cidade, onde o passado se
confunde com o presente. É um dos quatro primeiros municípios do Rio Grande do
Sul, cuja colonização foi açoriana. A população, segundo o IBGE em 2013, é de
39.685 habitantes em um bioma de Mata Atlântica e Pampa.
Em torno das 17:30 h parti em
direção ao município de Taquara, pela RS 474. São cerca de 27 Km até a RS 239,
onde termina a RS 474. A estrada, embora de pista de mão dupla simples, é muito
boa. Tem uma praça de pedágio, junto ao posto da Polícia Rodoviária, onde as
motos são isentas. Ao chegar na RS
239, se segue à esquerda por aproximadamente 14 Km até chegarmos à Taquara.
Taquara é uma cidade antiga e muito
aconchegante, com uma população estimada, em 2013, de 56.896 habitantes em um
bioma de mata atlântica e de colonização alemã.
Já tarde da noite retornei para
Porto Alegre (88,8 Km). Saí de Taquara pela RS 239 em direção à BR 116, na
cidade de Novo Hamburgo. São aproximadamente 40 Km em uma estrada excelente e
com diversos controladores de velocidade. A estrada é pedageada, porém as motos
são isentas. Em Novo Hamburgo acessei a BR 116 até o município de Esteio, onde
acessei a BR 448, chamada de Rodovia do Parque, estando a aproximadamente 32 Km
de Porto Alegre. A distância entre Novo Hamburgo e Esteio é de aproximadamente
20 Km. É uma estrada nova, muito bem sinalizada e com quatro pistas em cada
lado, além de pouco movimentada naquele horário. O problema é que na Rodovia do
Parque não existe posto de combustível. Eu já estava com apenas duas barras no
marcador de combustível da moto e, ainda na BR 448, uma barras apagou
permanecendo apenas a última, piscando, sinalizando que o combustível estava
chegando ao fim. Mesmo assim insisti na tentativa de chegar em casa sem
necessitar reabastecer a moto pois, pelos meus cálculos, o combustível restante
no tanque seria suficiente para chegar em Porto Alegre. Caso fosse necessário,
existem saídas alternativas para se retornar para a BR 116, onde se encontra
alguns postos de combustível. O trajeto pela BR 116 é um pouco menor em relação
à BR 448. Cerca de 5 Km de diferença. Optei pelo trajeto um pouco mais longo,
acessando a Rodovia do Parque (BR 448), por ser uma estrada nova e com menos
movimento.
Porto Alegre – Gramado – Taquara
Moto Honda NC
700 X – 2013.
Saída de
Porto Alegre no final da manhã do dia 05 de abril de 2014, junto com meu filho,
com destino a Gramado. A distância é de, aproximadamente, 140 Km. Um dia quente
mas que, na estrada, não chega a comprometer.
Rumamos pela
BR 116, passando pelos municípios da região metropolitana de Porto Alegre
(Canoas, Esteio e Sapucaia do Sul) e pelo Vale dos Sinos, onde estão os
municípios de São Leopoldo e Novo Hamburgo, em direção à serra gaúcha. Até Novo
Hamburgo a estrada é duplicada. A partir daí a estrada passa a ser de pista
simples, com boas condições de pavimentação onde se inicia a Rota Romântica.
A Rota
Romântica se trata de um roteiro que contempla 14 municípios a partir do Vale
dos Sinos até a serra gaúcha, com uma paisagem serrana e um clima mais ameno. A
estrada tem muitas curvas e um visual incrível, com pontos de onde se pode
parar com segurança para contemplar a belíssima paisagem. A região é de colonização
alemã, com gastronomia, cultura e arquitetura típicas.
Após Novo
Hamburgo, passamos pelos municípios de Ivoti, Dois Irmãos, Morro Reuter, Santa
Maria do Herval, Presidente Lucena, Linha Nova, Picada Café e Nova Petrópolis.
Parada para o
almoço na Tenda do Umbu. A tenda do Umbu é um ponto de referência para os
motociclistas que passam pela Rota Romântica. Localizada no Km 203 da BR 116,
no município de Picada Café. Um local com boa infra-estrutura para viajantes
que por ali passam. No restaurante tem, inclusive, local para se deixar
capacetes e jaquetas ou outros acessórios. A comida é bastante agradável e
cumpre com o que se propõe, embora não seja algo que se possa referenciar como
algo marcante. Para quem não deseja almoçar, tem uma lanchonete. O local é
muito bonito e a parada ali é obrigatória para quem faz esta viagem. O astral é
muito legal, com dezenas de motos estacionadas que chega a parecer um moto
encontro.
Subimos pela
BR 116 até o município de Nova Petrópolis, onde se passa por dentro da cidade,
que é pequena e com clima europeu. Um lugar muito bonito e que também vale
permanecer por algum tempo para conhecer melhor. Para se ter uma idéia, na
praça da cidade (Praça das Flores) tem um labirinto verde, formado por
ciprestes plantados em círculos. É diversão garantida para crianças e
adultos. A partir dali, rumamos
pela ERS 235 em direção à Gramado. Antes de chegar a Gramado tem uma praça de
pedágio, livre para motos.
Chegamos em
Gramado à tarde. A cidade promovia a Chocofest, a festa do chocolate, o que fez
com que estivesse lotada de turistas. Gramado também é bastante conhecida por
seus chocolates.
Em Gramado
não falta o que fazer ou o que ver. Tem atividades para todos os gostos e
idades. Como bons motociclistas, fomos visitar o Harley Motor Show, um museu
temático dedicado às motocicletas Harley Davidson. O lugar é fantástico. Fica localizado no subsolo do Dreamland
Museu de Cera, um local bastante interessante embora algumas imagens fiquem
bastante longe de se parecer com seus modelos. Porém, outras imagens transmitem
a sensação de estarmos frente à frente com o personagem real. Ficam localizados
na Avenida das Hortênsias, nº 5507, abertos das 8 às 18 horas. Pode-se comprar
um pacote de ingressos com direito a entrar, também, no Super Carros e no
Hollywood Dream Cars, ambos na Avenidas da Hortênsias, próximo ao museu da
Harley.
O Super
Carros é um museu de carros esportivos com Ferrari, Lamborghini, Porsche,
Camaro e outros esportivos bastante seletos. Caso esteja disposto a desembolsar
um dinheiro a mais (não é nada barato), se pode passear pela cidade na carona
(um pouco menos caro) ou pilotando (mais caro) uma destas supermáquinas. Já o
Hollywood Dream Cars é um museu temático de carros antigos (não deu tempo para
entrarmos neste último).
Após a visita
aos museus, fomos fazer um lanche no centro da cidade. As opções gastronômicas
de Gramado são diversas e para todos os gostos. Não se pode deixar de saborear
o chocolate quente, mais indicado, é claro, em dias frios.
Saímos de
Gramado já à noite em direção à cidade de Taquara, descendo a serra pela RS
115. São, aproximadamente, 40 Km entre Gramado e Taquara. A estrada é de pista
simples, cheia de curvas e com poucos pontos de ultrapassagem com segurança, o
que faz com que tenhamos que redobrar os cuidados. Tem uma praça de pedágio no
município de Três Coroas, isento para motocicletas. Após Três Coroas se passa
pelo município de Igrejinha e, depois, se chega em Taquara.
Dormimos em
Taquara e, no dia seguinte, rumamos para Porto Alegre pela RS 020. Uma estrada
também com muitas curvas e de pista simples mas, como toda esta região por onde
passamos, o pavimento está em boas condições, proporcionando uma pilotagem tranquila.
A distância até Porto Alegre é de aproximadamente 80 Km, passando pelos
municípios de Gravataí e Cachoeirinha.
![]() |
Tenda do Umbu |
Morro da Borússia / Osório – RS.
Vista do alto do Morro da Borússia |
Moto Honda NC
700 X – 2013.
Moto Honda
CBR 600 - 2013.
Cascata da Borússia |
Dia 01 de
maio de 2014. Saímos de Porto Alegre às 10:30 horas da manhã em direção ao
município de Osório. As duas motos, com garupas. O ponto de encontro foi o Posto
Shell da Av. Edu Chaves, na saída de Porto Alegre. Rumamos pela Av. Dos Estados até a BR 290. De lá seguimos
até o limite entre Porto Alegre e Cachoeirinha, quando entramos na cidade
através da Av. Flores da Cunha. Esta é uma avenida bastante movimentada e com
diversos semáforos e radares. O trânsito é um pouco complicado devido aos
motoristas de final de semana. Por duas vezes fomos “fechados” por carros
dirigidos por condutores desatentos.
Fomos até a
cidade de Gravataí, de onde acessamos a RS 030. A estrada é conhecida como a
“estrada velha” para o litoral norte do estado do Rio Grande do Sul, pois o
principal caminho é a BR 290, uma auto estrada. Com muitas curvas, a RS 030 é
muito bonita e com pavimentação excelente. A paisagem é linda, passando por
diversas entradas de propriedades rurais e quiosques à beira da estrada que
vendem produtos coloniais.
Uma parada
obrigatória é no Restaurante Da Colônia, no município de Santo Antônio da
Patrulha, a cerca de 52 Km de Gravataí. O local oferece além de diversos
produtos coloniais, lanches diversos e o famoso sonho de Santo Antônio da
Patrulha o qual, pessoalmente, não é algo que eu goste muito. A cidade também é
famosa pelas rapaduras e pelas cachaças, ali fabricadas.
Continuamos
pela RS 030 até o município de Osório, onde está localizado o Morro da
Borússia, que é uma elevação de aproximadamente 400 m. Subimos o morro pela OS
480, uma estrada municipal asfaltada, com muitas curvas. Muito legal. Na subida
paramos para almoçar no Restaurante da Dodô. Comida excelente e preço honesto.
O local também vende souvenirs e tem uma decoração bastante peculiar que, para
entender, só vendo “in loco”. Tem, inclusive, local apropriado para deixarmos
os capacetes.
Após o almoço
seguimos por cerca de 4 Km até a Cascata da Borússia. O último km é de estrada
sem pavimentação (chão batido), mas bem tranquila. A cascata é um parque verde
muito bonito, com um rio com cascatas que, no verão, é possível até um banho,
desde que se tome os devidos cuidados, pois o local tem pontos profundos e com
muitas pedras além, é claro, das corredeiras. Existem várias placas de
advertência que, uma vez seguidas, a brincadeira fica tranqüila. Também há
diversas churrasqueiras ao ar livre. O valor para ingresso no parque é de R$
7,00 por pessoa.
Após sairmos
do parque, fomos até o mirante. A vista é algo espetacular, podendo se enxergar
a cidade de Osório inteira e, no horizonte, se consegue visualizar a cidade de
Tramandaí, o oceano Atlântico e as diversas lagoas do município, além do parque
eólico de Osório. No local existe uma plataforma para a prática de vôo livre.
Na subida encontramos pessoas praticando skatismo e ciclismo, o que alerta para
um cuidado maior.
Saímos do
mirante do Morro da Borússia e descemos até a cidade de Osório, onde paramos
para um cafezinho no restaurante Maquiné, ponto bastante conhecido de quem
viaja ao litoral norte do Rio Grande do Sul. Saímos de lá em torno das 18 horas
e seguimos pela RST 101 até o município de Capivari do Sul, por uma distância
de cerca de 45 Km. A estrada passa pelo parque eólico de Osório e pela margem leste da Lagoa dos Barros. O visual
é espetacular. Neste ponto pegamos um vento muito forte mas que não chegou a
comprometer a pilotagem de forma significativa. O vento permaneceu por praticamente
todo o trajeto, porém de forma menos intensa após sairmos da área da lagoa.
Mais adiante fomos brindados com uma chuva não muito intensa e que também não
atrapalhou a viagem. Mesmo com a chegada da noite e com a chuva, a visibilidade
estava bastante razoável.
Em Capivari
do Sul seguimos pela ERS 040 por cerca de 55 Km até o município de Viamão e, de
lá, até Porto Alegre.
O percurso
total foi de cerca de 250 Km e a minha NC 700 X fez uma média de consumo acima
dos 29 Km/litro de gasolina comum. Uma excelente média ainda se levarmos em
consideração que estava com garupa.
A companhia
dos amigos que nos acompanharam também foi extremamente agradável e divertida,
o que faz com que o que já é ótimo se torne ainda melhor.
Porto Alegre - Barra do Ribeiro
Moto Honda NC 700 X
Sábado, dia 29 de março de 2014.
Saímos de Porto Alegre à tarde, com destino ao município de Barra do Ribeiro,
distante cerca de 60 Km. Um dia de muito calor. Comigo, na garupa, meu filho de
11 anos, companheiro de algumas pequenas jornadas até aqui.
Rumamos pela BR 116, ao sul, em
direção a esta pequena cidade, que fica às margens do Lago Guaíba e da Lagoa dos
Patos. Pilotamos por 50 Km na BR 116, até chegarmos ao entroncamento com a RST 709,
que dá acesso à cidade. Deste ponto, andamos mais 10 Km até chegamos em Barra
do Ribeiro.
A cidade é pequena e sem maiores
atrativos turísticos. Porém, a praia onde há o encontro do Lago Guaíba com a
Lagoa dos Patos, é muito bonita e com árvores que nos proporcionam sombras, o
que faz o lugar ser muito agradável. Como era um dia muito quente, embora fora
do verão, encontramos algumas pessoas ali.
Após uma pequena caminhada pela areia, saímos em busca de um lugar para
tomarmos um café. Encontramos apenas uma loja de conveniências de um posto de
combustível. O pessoal bastante simpático, assim como o local. Ali permanecemos
algum tempo e aproveitei para reabastecer a moto. A moto teve um consumo médio de 28,85 Km/l, considerando que
já havia rodado um pouco dentro de Porto Alegre (média cidade e estrada).
PORTO ALEGRE - SÃO JOSÉ DO NORTE – CASSINO, VIA BR 101.
Moto Honda NC 700 X -
2013
7:30 h. Parei para abastecer a moto e tomar um café no posto Shell
da Carlos Gomes. Moto de tanque cheio (será?). O frentista levou um tempão para
abastecer alegando que a bomba de combustível tem muita pressão. Tanques
cheios, o meu e o da moto. Vamos lá.
Saí do posto Shell às 7:44 h. Até agora tudo tranquilo, exceto pelo
sono que vem batendo. Parei em Capivari do Sul para um café com energético.
Agora são 9:10 h. De volta para a estrada.
Com 202 Km rodados, cerda de 10:45 h, cheguei em Mostardas,
onde parei para abastecer. Estava com meio tanque e teria combustível
suficiente para chegar a São José do Norte (média de 30 Km/l). De lá parti
direto para São José do Norte. Mais 155 Km de Estrada, aproximadamente. Apenas
duas paradas breves para tirar umas fotos.
A estrada está muito boa, com exceção de alguns trechos com muitos
buracos entre Palmares do Sul e Mostardas mas que, de moto, não chega a
comprometer, desde que se tenha maior atenção e reduza a velocidade. Talvez de
carro seja mais complicado passar por estes trechos.
Cheguei em São José do Norte em torno de 12:40 h. Após uma breve
conversa com um engraxate de apelido Pato Donald ( imitação perfeita do personagem
de Walt Disney), que limpava minhas botas, retirando os insetos,
fui almoçar um peixinho frito no restaurante Brisa Mar (bom e barato).
Uma conversa rápida com
a prima Fabiana, que trabalha na cidade.
Optei por atravessar
para Rio Grande de lancha. Temos a opção de balsa ou lancha, quando se trata de
transportar a moto. A lancha é ligeiramente mais cara porém, como me pareceu
que sairia mais cedo, embora o horário programado seria o mesmo da balsa,
resolvi ir de lancha mesmo (R$ 8,75).
Chegada em Rio Grande às 14:40 h, de onde rumei para a praia do
Cassino, a maior do mundo, que fica a 22 Km da cidade.
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